Capivari completa no próximo domingo, 10 de julho, 190 anos.
O nome da cidade, originado do Tupi-Guarani, significa Rio das Capivaras, pelo fato da quantidade de capivaras que viviam as margens do rio onde o povoado se formou.
Diferente de anos anteriores, onde os eventos foram cancelados devido a pandemia da Covid-19, em 2022, o governo municipal preparou uma agenda recheada de eventos e comemorações.
E eles foram além. Resgataram o tradicional desfile cívico de aniversário da cidade, envolvendo a interação entre alunos, família, história, cultura, passado e presente.
O Festival de Inverno também foi um dos presentes oferecidos à população, que teve a oportunidade de prestigiar diversas apresentações de bandas e orquestras sinfônicas.
Mas, voltando a história. Como quase todo mundo já sabe, Capivari teve uma porção de nomes que foram se simplificando ao longo das décadas: Freguesia de São João Batista de Capivary, Vila de São João Batista de Capivary de Baixo.
No início, o povo trabalhava com produção de açúcar, chá, algodão, café e cereais. Brancos, negros, pardos, índios e escravos viviam juntos na terra que hoje é dos poetas.
Frente às dificuldades, é hora de pedir ao patrono, São João Batista, que interceda por nós a Deus por um município mais humano, bonito e saudável. Uma cidade com cultura, valores e cidadãos responsáveis.
Que os administradores honrem a longa viagem a cavalo feita pelo primeiro sacerdote de Capivari, padre João Jacinto dos Serafins, lá por meados de 1820, para inaugurar uma capelinha inacabada.
Enfim, uma cidade não se mede por quão velha ou nova ela é. Ao contrário do homem, que quanto mais antigo, mais sábio supõe-se que seja. Velhos são apenas aqueles que nada fazem para continuar vivendo com dignidade e amor. Velhos são os que dizem não ao conhecimento e às novas descobertas. À saúde e à alegria de estar vivo.
Que neste dia 10 você pare, não só para comemorar mais um ano do seu berço, mas para refletir sobre como melhorar a sua volta. Porque não dá para mudar o mundo – e isso já te falaram mil vezes –, mas dá para melhorar, um pouco que seja, a sua cidade.
O presente d’O Semanário nas páginas do impresso desta semana, é um resgate à história de Capivari, afinal, uma cidade sem memória, é uma cidade em história.
Viva, Capivari!