Arnaldo Divo Rodrigues de CamargoColunistas

A mãe e a família

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA

Parece que a mãe é um ser especial, no qual o maior amor é depositado.

Entretanto, uma mãe amaria o filho da vizinha com o mesmo amor que demonstra pelo seu? Quando ela atinge esse nível de amor, temos certeza de que está alcançando a direção do bem, cumprindo o chamado de produzir proveitosamente o amor universal estabelecido por Deus.

Todo espírito tem por meta a perfeição, e grande parte das mulheres nascem tendo a possibilidade de uma nobre e santificante missão, segundo a Lei Divina.

Independente de a mulher receber homenagens por suas realizações ou de se santificar no sacrifício de amparar o seu filho, Deus, o Soberano Senhor, conhece as criaturas pelo bem que realizam, assim como o pomicultor conhece as árvores pelos frutos que oferecem.

A mulher, para realizar sua missão, precisa contar com o apoio do marido e da família.

Nos tempos modernos, nem todo mundo tem coragem de abdicar da vida pessoal ou profissional para cuidar do filho e do lar.

Para quem tem dúvida se vale a pena abdicar, e ter a coragem de assumir isso, aqui vai uma pesquisa: 88% das crianças e jovens que fazem uma refeição por dia com pai e mãe não buscam a droga nem o álcool na adolescência, e, na fase adulta, têm mais autocontrole.

Outro dado importante, segundo o psiquiatra Moreira-Almeida: “A educação religiosa desde a infância também resguardaria os jovens de caírem na tentação de usar e abusar das drogas. Há indícios de que a espiritualidade estimula a porção frontal do cérebro, que responde pela nossa capacidade de controle”.

Nessa construção de um lar feliz, as melhores atitudes: o amor, a determinação de limite, o carinho, a compreensão, a educação e o diálogo.

A educação não é trabalho só das mães, mas dos dois. E pais repressivos, distantes, violentos, acabam afastando os filhos de perto de si, quando estes perdem a confiança.

Assim como os pais não devem ser “amiguinhos” dos filhos, e sim educadores, o bom caminho ainda é estabelecer confiança e limites.

ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA
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Jornal O Semanário

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