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Ainda Rafard II

Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário

Considerando que estes artigos sobre detalhes da história deste pequeno pedaço de Brasil, fogem ao protocolo usado no jornalismo, transformando-se em mensagens dos provectos aos seus novos moradores, prosseguiremos “conversando” com os que nos prezam lendo-as. Prossigamos citando detalhes das duas Creches Municipais aqui atuantes:

1ª. “Adriana Maria Quagliato”

Biografia da Patrona – Filha de Aderch Quagliato e Emília Fornaziero Quagliato, a 12 de março de 1966 nasceu em Rafard. Grau de Escolaridade: Cursou até o 3º. Ano do Magistério na Escola dos 1º. / 2º. Graus “Professora Jení Apprilante”. Durante o Curso para o Magistério, com o treinamento de Pré-Escola realizado em Piracicaba, lecionou aqui, na Escola de Educação Infantil. Considerando que a Colação de Grau da sua Turma, seria em 04 de janeiro de 1985, Adriana dela não participou por haver falecido em 21 de dezembro de 1983, dois anos antes.

2º. “Benedita de Almeida Vendramin”

Biografia da Patrona – Carinhosamente tratada por Dona Tita, filha de Amélio Rodrigues de Almeida e Benedita de Almeida, nasceu em Capivari no dia 09 de agosto de 1909.

Em 14 de fevereiro de 1925, casou-se com Emílio Vendramin, residindo também em Rio das Pedras, vindo depois para Rafard em 1929 onde tiveram 6 filhos, 28 netos e muitos bisnetos. Dona Tita teve uma loja na rua Maurício Allain, onde ao lado do Sr. Emílio – projetista/construtor – auxiliou a pobreza local, com doações materiais e curas espirituais, sendo conhecida com “Mãe dos pobres”. Participou, atuando com firmeza, na Corrente Feminina, sendo uma das lutadoras na Campanha pela Emancipação de Rafard, e na qualidade de sua Benemérita Moradora, merecedora com justiça, dessa homenagem. As pessoas passam, mas suas obras permanecem.

Cumprida com competência, dedicação, perseverança, amor e carinho a sua missão neste Município, deixando de toda a sua população; agradecimentos e muita saudade, falecendo no dia 08 de maio de 1990, tendo o corpo material, no Cemitério local sepultado em jazigo da família.

Para conhecimento dos atuais moradores e principalmente dos seus pósteros habitantes, relembraremos como encontramos o pequeno vilarejo, ao nele chegarmos, vindos de Mombuca, em 09 de julho de 1932.

Após haver nossa família, desembarcado na estação da Estrada de Ferro Sorocabana, em pequena chácara na rua Conselheiro Gavião Peixoto, ocupou a casa adrede alugada e preparada, esquina com a rua Vitório Talassi, ali iniciando nova vida.

Atendendo ao convite do Sr. Humberto Pellegrini, alto funcionário da Societè de Sucrérie Brasiliense, o Dr. Benedicto Affonso da Fonseca, médico e farmacêutico, nosso saudoso pai, instalou sua farmácia ao lado da Cooperativa, ambas para servirem aos operários da dita Societè.

Fomos matriculados no 1º. Ano do Grupo Escolar de Raffard – hoje Drogaria São Luiz – tendo como Professor em classe mista, vindo de Capivari o Sr. Oscar Stein, iniciando o período de alfabetização que; graças aos também ótimos orientadores: Sra. Lucrécia, Sr Jordão, Sra. Benedita, tendo como Diretor o Sr. Ricardo Wagner, nos diplomamos em 1937, recebendo o Certificado de Conclusão do Curso Primário, dando-nos condições para, após o Curso Preparatório, ingressarmos no Ginásio Estadual de Itápolis, onde passamos a residir. (Segue)

Cidadania

Algumas mudanças estão sendo notadas em Rafard, menos a limpeza das ruas e o respeito ao Código Nacional do Trânsito. Até quando?

É isso.

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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