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Além do forte calor, animais peçonhentos oferecem risco à população

Uma pesquisa feita pelo Instituto Butantan de São Paulo – um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo – alerta que incidentes com animais peçonhentos crescem cerca de 80% nos meses de novembro a março. O motivo é que com o forte calor e as pancadas de chuvas que inundam os habitats, os animais saem de suas tocas e invadem as residências.
Para precaver esse risco e evitar graves problemas à saúde, uma das principais recomendações da Vigilância Sanitária é manter terrenos baldios limpos, evitar jogar e acumular lixo e mato alto, que além de crime ambiental são aliados dos bichos para essa grande invasão dos centros urbanos.
Locais sujos também servem de habitat para baratas e ratos. Os roedores fazem parte das dietas das serpentes, e as baratas servem de alimento para escorpiões e aranhas. Alguns animais são os principais causadores de envenenamento: serpentes, aranhas, escorpiões, lagartas (taturanas) e abelhas.
Segundo Celso Cerezer, Diretor da Vigilância Sanitária de Rafard, a Unidade Mista de Saúde (UMS) não possui o soro para bloquear o efeito letal que pode ser causado pelo veneno desses animais. “As pessoas que forem picadas por animais peçonhentos devem se deslocar diretamente a Santa Casa de Misericórdia de Capivari para receber os cuidados e o soro apropriado”, informou Celso durante entrevista ao Jornal da RFM, na manhã de quarta-feira (31).
É muito importante que as pessoas saibam como agir diante da picada de um desses bichos. Diferentemente do que se costuma ouvir, não se deve amarrar (fazer um torniquete) no local do ferimento, já que essa ação pode produzir necrose e não evita a dispersão do veneno.
Em caso de aparecimento de algum animal peçonhento, não se deve tentar removê-lo sem ajuda de um profissional qualificado, é necessário entrar em contato com o corpo de bombeiros e/ou com os agentes da vigilância sanitária.
Neste ano, apenas um caso de picada de animal peçonhento, mais precisamente de um escorpião, foi registrado na cidade de Rafard. A vítima foi até a UMS da cidade, mas não havia médico de plantão no momento, sendo obrigada a dirigir-se a Capivari, onde tomou o soro bloqueador e foi liberada no mesmo dia.
Segundo a Vigilância Epidemiológica, não houve nenhuma notificação de incidentes com animais peçonhentos em Capivari neste ano. Em 2011, apenas um caso foi registrado.

O que fazer em caso de acidentes: Lavar o ferimento com água e sabão, lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão, dar bastante água à vítima para manter a hidratação e procurar serviço médico o quanto antes.

O que não fazer em caso de acidentes: Cortar ou furar o local da picada para tentar extrair o veneno, fazer torniquetes, não passar produtos como manteiga, cremes ou outras substancias gordurosas no local do ferimento.

Dengue
Outra ameaça nessa época do ano é o aparecimento de focos favoráveis à proliferação da dengue. Em 2010 Capivari sofreu uma epidemia e toda a cidade ficou em estado de alerta.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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