Cuidamos da alimentação do nosso corpo, a veste de que usufruímos por empréstimo de Deus por um tempo aqui na Terra.
Jesus sabiamente nos ensinou a pedir ao Pai “o pão nosso de cada dia”. Não é para vários dias ou semana ou mês, mesmo porque ele se deteriora, e também para limitar nosso egoísmo, porque sempre o hoje é o melhor momento de nossas vidas.
Nossa alimentação espiritual é feita de fé ou de medo!
A existência do corpo é temporária e estamos todos viajando nesta bola que não tem apoio embaixo e nem sustentação acima, e nossa meta é o aperfeiçoamento. Quem diz isso é Jesus, quando confrontado por um doutor da Lei, contando esta história: “Mas um samaritano, que ia de viagem…”.
Porque na mesma parábola outros dois investidos de “títulos”, um sacerdote e outro levita, que estavam descendo, passaram de largo diante de um homem que fora sequestrado, expoliado e machucado. Será que esses dois tiveram medo?
O homem da Samaria, diz o Mestre: “Chegou ao pé dele [o homem vitimado] e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele. E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar” (Lucas 10:33-35).
Motivos de medo hoje: segundo a Revista Veja, “Alerta vermelho: mundo volta a parar por temor do vírus e suas variantes” (1); já o Ministério da Saúde do Brasil usa de leveza com os fatos da ocorrência da variante Ômicron no Brasil: “São quatro homens e uma mulher, todos vacinados contra a Covid-19. Eles estão isolados e pelo menos um apresenta sintomas leves. A maioria está assintomática” (2). Um mesmo fato tratado com alarmismo ou com serenidade.
O tibetano Dalai Lama comenta sobre o temor e a ansiedade moderna: “Os homens me surpreendem… por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro”.
Portanto, quando despertarmos de mais um dia de sono (viagem que fazemos ao nosso mundo original, um treinamento para a morte, porque morrer é como dormir, é bom e agradável), qual deve ser nosso primeiro pensamento?
Cultivemos pensamentos de gratidão e esperança de dias melhores, para que floresçam somente coisas boas neste que é sempre o melhor dia de nossas vidas.
O espírito Meimei, que na vida espiritual é uma educadora cuidando de crianças em uma creche, e que recebe o dobro de pagamento – bônus hora – pelo reconhecimento da importância da tarefa, escreve através do médium Chico Xavier esta informação importante para nós: “Aprendi a deixar os dias mais simples, mais leves… Comecei a acreditar que ser feliz é descomplicar a vida, pelo lado de dentro…”
