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Apenas agências públicas aderem à greve dos bancários em Capivari

09/09/2016

Apenas agências públicas aderem à greve dos bancários em Capivari

Agências em Piracicaba, Rio das Pedras e Santa Bárbara d’Oeste também fecharam as portas; última greve no ano passado durou 21 dias
12 cidades da região de Piracicaba já aderiram à greve (Foto: SINDBAN/Camila Gandolfi)
12 cidades da região de Piracicaba já aderiram à greve (Foto: SINDBAN/Camila Gandolfi)

Desde a última terça–feira, 6, agências bancárias de Piracicaba e região estão em greve. A paralisação dos funcionários dos bancos é por conta do reajuste salarial que está abaixo das expectativas da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Piracicaba (SindBan), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs na Assembleia do último dia 1º de setembro, data-base da categoria, um reajuste salarial de 6,5%, enquanto que os bancários reivindicam aumento de 14,78%, mais vale alimentação e refeição no valor de R$ 880,00.
Sem acordo entre as partes, 98% das agências bancárias de Piracicaba estão paralisadas. Em Santa Bárbara d’Oeste, por conta a greve, 93% dos bancos não estão funcionando, já em Rio das Pedras, 60% das agências também estão sem atendimento ao cliente.
Em Capivari, de acordo com o SindBan, duas agências aderiram à greve – Banco do Brasil e Caixa Economia Federal. De acordo com nota enviada pelo sindicato, a greve nas duas agências de Capivari foram espontâneas, uma vez que a proposta dos organizadores do movimento da greve era começar pelos municípios com maior número de agências na região, como Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste.
Segundo informações do SinBan, o diálogo entre os bancos e os funcionários ainda está longe do consenso. “Desde o dia 18 de agosto, os bancários estão em negociação com os bancos. Já foram cinco negociações nos dias 18, 19,24, 29 e 30, porém todas sem acordo entre as partes”, informa a nota.
“Só no primeiro semestre de 2016, os cinco maiores bancos – Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa – lucraram, juntos, cerca de R$ 30 bilhões. Mesmo assim, houve cortes de 7.897 postos de trabalho de janeiro a julho deste ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos”, informa o SindBan.
Com a greve dos bancários, 100% dos serviços nas agências estão paralisados. Quem tem contas a pagar e não conseguiu antecipá-las pode recorrer às agências lotéricas ou lojas de departamentos que aceitam o recebimento de contas. A SindBan garante que os serviços pela Internet e os caixas eletrônicos continuam funcionando normalmente.
A última greve dos bancários na região foi em outubro de 2015, com duração de 21 dias. Segundo o SindBan, está marcada mais uma negociação entre os bancos e a categoria, nesta sexta-feira, 9, às 11h. Até o fechamento desta edição, a greve se manteve na região.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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