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Arquibancada interditada não deve impedir Capivariano de mandar jogos em casa

A exemplo de 2012, a torcida do Capivariano não poderá ocupar a arquibancada provisória necessária para que o Carlos Colnaghi receba os jogos do time na disputa da Série A2 do Campeonato Paulista. A estrutura removível, com capacidade de 8 mil lugares, foi interditada na terça-feira, 15, a pedido do Corpo de Bombeiros (CB), por não atender algumas normas de segurança e acessibilidade. O problema, porém, não deve impedir que o Leão mande seus jogos em casa, uma vez que a diretoria do Capivariano e a Prefeitura, por meio da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer, têm trabalhado para atender todas as exigências necessárias e estão perto de obter a liberação da Federação Paulista de Futebol (FPF).
“Estamos trabalhando para atender tudo que nos é solicitado e, assim, garantir que o Leão jogue perto da sua torcida”, declarou o secretário da Juventude, Esporte e Lazer, Murilo Castellani.
Entre as irregularidades apontadas pelo Corpo de Bombeiros na montagem da arquibancada provisória estão: falta de acessibilidade para portadores de deficiência física e tamanho dos assentos menor que 70 centímetros. As exigências, que atendem especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do próprio Corpo de Bombeiros, estavam previstas no edital de licitação para contratação do serviço, segundo a Secretaria.
Tapumes foram usados para cercar a área da arquibancada provisória. Com isso, o estádio viu sua capacidade se reduzir de 15 mil lugares (número mínimo exigido pela FPF) para 7 mil (assentos da arquibancada fixa). Desde que o campo tenha estrutura para receber 15 mil torcedores, a FPF libera o estádio, mesmo que nem todos os lugares possam ser ocupados.

Liberação
A liberação do Carlos Colnaghi depende de três alvarás: da Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. O primeiro o clube já possui. Os outros dois enfrentam situações diferentes.
Com o Corpo de Bombeiros, está quase tudo acertado. Segundo Castellani, a documentação necessária já foi enviada à corporação, que, por sua vez, agora deve confirmar a liberação do alvará à Federação Paulista de Futebol.
Em novembro passado, o Capivariano obteve alvará da Polícia Militar (com validade de um ano), mas com algumas restrições. Na próxima segunda-feira, 21, a PM irá vistoriar o estádio para averiguar se as melhorias solicitadas foram atendidas.
Prefeito interino de Capivari, André Rocha (PSOL) reconhece as dificuldades para cumprir todas as exigências da Polícia Militar devido ao pouco tempo de trabalho – são menos de três semanas no cargo –, mas demonstra otimismo. “Assim que assumimos e tomamos conhecimento das solicitações da Polícia Militar, começamos a trabalhar para corrigir os problemas do estádio. É difícil, mas não estamos medindo esforços”, afirma.
O Capivariano estreia na A2 na quarta-feira, 23, às 19h, contra o Grêmio Catanduvense, e tem o mando do jogo.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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