Opinião

Artigo – Dia do Professor

Denizart Fonseca

No dia 15 p.passado, foi comemorado o Dia dos Professores que; se dedicaram a levar luz onde havia trevas e lembramos em prosa, versos e música da querida Professorinha que nos ensinou o B – A = BA, na nossa infância querida que os anos, não trazem mais e éramos felizes e não sabíamos.
Numa retrospectiva recordamos o objetivo e preciso método de ensino, desde o primário até a Faculdade e Academia, onde competentes e experientes educadores transmitiam aos alunos sedentos em aprender, ensinamentos que com segurança, os guiariam pelas tortuosas estradas da vida.
Tempos em que nos Grupos Escolares, havia consideração e respeitosa disciplina dos alunos entre si, com os funcionários e Professores (as), eram exigidos dos estudantes: cabelo cortado, uniforme limpo e passado, meias brancas e sapatos pretos e polidos.
Com essas características, além das matérias: aritmética, geografia, português, história e trabalhos manuais havia a imprescindível e inesquecível Educação Moral e Cívica, quando eram decorados e cantados todos os Hinos brasileiros, em especial o Nacional e à Bandeira, bem orientações sobre as atitudes, gestos e palavras a serem empregados corretamente, obediência aos pais, respeito aos idosos, exemplos dos direitos e deveres, para com a sociedade, sem faltar conselhos a seguir, como cristãos, os ensinamentos de Jesus, “amando à Deus sobre todas as coisas e ao seu semelhante como a si mesmo”, independente da religião adotada.
Saudosos, inesquecíveis e bons tempos, quando também o respeito às datas nacionais eram lembradas reverenciadas e condignamente comemoradas, com os alunos do primeiro ao quarto ano do então Grupo Escolar, formados no ária do recreio, após cantarem o Hino Nacional, saiam orgulhosa e garbosamente em desfile pelas ruas da cidade, sob aplausos da população.
Saudosos, repetimos, quando aos sete anos de idade meninos e meninas eram matriculados nas escolas, para adquirirem educação, complementando a recebida de seus pais. No final do ano, classe por classe, algumas mistas, na presença do Inspetor Regional, do Diretor da Escola e Professor da classe, os alunos eram chamados para na lousa (quadro negro) serem submetidos a exame sobre as matérias ministradas. Os aprovados seriam promovidos para a classe superior até atingindo o quarto ano, receberem o Diploma de Conclusão no Curso Primário, documento na época exigido para matrícula no Curso Secundário (Ginasial) no nosso tempo concluído em cinco anos.
Os reprovados permaneciam repetindo as aulas… a nosso ver o exame para “passar de ano”, incentivada o aluno a estudar. Infelizmente o “novo método de ensino” (?), está levando a Educação em nosso País a falência, pois dentre outras falhas, temos como Ministro, um senhor que tempos atrás assim se expressou respondendo à uma pergunta feita por reporte de Jornal:- “ essa maneira de agir é que nem a de um juiz de futebol” Pode?
Atualmente, a profissão de educador chega a ser uma temeridade, diante do desrespeito e insegurança enfrentados nas vias públicas e mesmo dentro da sala de aula onde elementos armados entram acionando arma de fogo, tiram a vida de algumas e ferem outras, isso sem contar com a exiguidade do salário. À todos os nossos prezados (as) colegas, aposentados ou em atividade, carinhoso e fraternal abraço.
Estamos nos aproximando das eleições e esperamos que a situação do País – em especial da Educação – mude para melhor porque pior do que está não tem condições.
Valemo-nos da oportunidade para lembrar que no mês em curso, comemora-se a Descoberta da América, da Padroeira do Brasil, o Dia da Criança, Dia do Médico e Dia do Aviador Brasileiro.
Continuemos na luta rogando a Deus que nos protegendo, ensine a separar o errado do certo, principalmente no momento de tomarmos importantes e delicadas decisões, como em quem votarmos tudo fazendo para não nos arrependermos depois.
Que assim seja.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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