Opinião

Artigo – Longevidade, um desafio para a Ciência – 2

Por Leondenis Vendramim - Professor de Filosofia, Ética e História

O Iluminismo foi um canteiro para formação de ideias revolucionárias contra a Igreja e contra a política absolutista. Foi tanta a sanha dos iluministas que eles se tornaram absolutistas combatendo políticos, líderes religiosos e suas doutrinas. Surgiram pensamentos filosóficos racionalistas: ateísmo, homem transcendente e a “morte de Deus”, panteísmo e outros. Pensamentos que perduraram e grassaram pelo mundo.
À pergunta: “Deus existe?” o americano Raymond Kurzweil fez uma declaração muito preocupante, “ainda não. Deus existirá em 2020, quando o avanço da computação e da tecnologia permitir que a inteligência artificial se equipare à do homem, ou em 2045, quando as máquinas (robôs?) superarem aos humanos. Cegos enxergarão com olhos biônicos; amputados terão pernas mecânicas que obedecerão ao comando do cérebro; genes serão reprogramados para eliminar as doenças, nanorrobôs viajarão com nosso sangue para extinguir contaminações e farão microcirurgias. Então “vamos transcender nossas limitações biológicas, morrer será difícil”. Ele coloca o homem eternizado e o diviniza, pela tecnologia. Note-se que Kurzweil é um pensador respeitado nos EUA, inventor da máquina de leitura para cegos e de outros inventos.
O citado cientista propõe 3 fases ideais para conseguir a longevidade: 1- mudança de hábito alimentar e estilo de vida, além de terapia antienvelhecimento; 2- terapia por meio de células tronco, clonagem e transplantes de tecidos e órgãos; 3- uso de nanorrobôs em lugar de células e neurônios desgastados, acabando com doenças e degenerações, proporcionando também uma inteligência artificial superior.
Kurzweil fundou a Universidade da Singularidade (U.S.), na Califórnia, com professores renomados, para acelerar a tecnologia, tendo Google como seu principal patrocinador. Ele diz que “O melhor da humanidade ainda está por vir”. “Eu não quero ser imortalizado pela minha obra, mas sim não morrendo”. É coerente com seu pensamento, uma vez que tem melhorado sua saúde e expressa seu desejo de estar vivo: “Quero garantir a saúde por tempo suficiente para o nascimento da Singularidade” (movimento pela eternização do homem saudável).
Ele usa e vende uma nova família de suplementos nutricionais que extingue doenças e rejuvenesce o ser humano. O mencionado Kurzweil é obsessivo na sua dieta para manutenção da saúde, cereais adoçados com estévia, 8 copos diários de chá verde, 1 taça de vinho, resveratrol (antioxidante e anti-inflamatório extraído da semente de uva), aplicações intravenosas de vitaminas (glutationa; ácido alfalipóico; biotina; fosfatidilcolina; ubiquinol…). Segundo a revista Veja (15/06/2011, p. 148) chega a 230 cápsulas por dia, com acompanhamento científico, em clínica especializada. Diz ele: “Nos últimos 20 anos envelheci 2”
Esses medicamentos são indicados para suprir deficiência do organismo, o uso excessivo deles podem causar problemas à saúde.
Os avanços tecnológicos têm se acelerado, um novo invento acontece no mundo a cada segundo. Aliás, a Bíblia já havia previsto: “Tu Daniel fecha este livro e sela-o até o tempo do fim, quando muitos esquadrinharão e a ciência se multiplicará” Dan 12:4.
A longevidade com qualidade de vida se obtém com domínio próprio, com hábito salutar de alimentação, exercício físico, beber água (2 a 3 l diários) tomar sol, higiene, respirar ar puro, repouso adequado e paz com Deus e com o próximo. É claro que o conhecimento médico é muito útil, mas de nada adianta sem temperança pessoal. Deus nos responsabiliza pela manutenção da saúde (ver 1 Cor 3:16-17; 6:19-20). Ele deseja que tenhamos saúde “Amado, acima de tudo desejo que te vás bem… e tenhas saúde” 3 João 3. Jesus disse “… Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” João 10:10.
Se o amigo leitor quer ter vida eterna é só seguir os conselhos de Cristo. Cuide de sua saúde física e mental e confie nas bênçãos divinas.

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Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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