03/02/2017
Cartão educação movimenta comércio e gera empregos
Pais tem até o dia 1º de março para utilizar e devolver o cartão
CAPIVARI | Cerca de seis mil estudantes da Rede Municipal de Ensino foram contemplados com o Cartão Educação. O auxílio ajuda os pais e responsáveis em mais de 70% na compra do material escolar e as papelarias do município já estão registrando grande movimento de munícipes com o cartão.
Neste ano, foi feito um reajuste de 10% no valor, passando de R$ 50 para R$ 55 para os alunos da Educação Infantil e de R$ 55 para R$ 60 para o Ensino Fundamental. “O cartão instituído no ano de 2015 tem como principal objetivo ajudar financeiramente os pais e ao mesmo tempo incentivar a compra no comércio local”, explica o prefeito, Rodrigo Proença.
O cartão educação gerou cerca de 30 empregos diretos e indiretos esse ano, de acordo com levantamento realizado pela Prefeitura. Em 2017, o valor investido no cartão somou um total de R$ 333.885,00, que estão movimentando o comércio da cidade, gerando renda e emprego. Além disso, uma porcentagem desse valor ser revertido em impostos para a cidade.
A papelaria Still Informática, por exemplo, afirma ter contratado 12 funcionários. Segundo os proprietários, o aumento nas vendas depois do cartão educação foi de 50%. “Este ano esperamos vender mais de dois mil cartões”, disse Patricia Forner. Os proprietários da Natuvida também afirmam que as vendas aumentaram o mesmo percentual.
Já a papelaria Colnaghi e a gráfica Colnaghi disseram que os aumentos foram de 30% e 40%, respectivamente. A livraria Colegial contratou mais cinco colaboradores para dar conta da demanda. A Nobel também admitiu mais três colaboradores e a livraria AFF disse que o aumento nas vendas foi de, pelo menos, 30% após a implantação do cartão – mesmo percentual da livraria Amadeu Cópias. Segundo a Prefeitura, a Linardi Magazine e a Papelary não informaram o percentual de aumento com o cartão, nem as contratações.
Para Proença, o cartão educação é um dos melhores investimentos feitos na educação do município. “As famílias têm poder de compra, de adquirir o material que preferir. As papelarias e livrarias da cidade vendem mais, negociam melhor e geram mais empregos”, concluiu o chefe do Executivo.
