15/04/2016
Coisa séria!
ARTIGO | O futebol não pode ser tratado mais como algo empírico. Que se nasce sabendo. Estudo, ciência e preparação são elementos básicos para qualquer profissional que queira atuar no futebol de alto nível. E o maior escalão por aqui continua sendo, apesar dos pesares e dos 7 a 1, a seleção brasileira. E, justamente, quem ocupa hoje o maior cargo nesta comissão técnica não está habilitado para tal função.
Dunga é só mais um que imaginou que tendo sido um jogador com uma visão acima da média poderia tranquilamente ser técnico de futebol. Seus contratantes, no caso os controversos dirigentes da CBF, não buscam qualificar e nem regulamentar a profissão, dando margem para pessoas despreparadas exercerem a função.
Tite, do Corinthians, é visto como o salvador da pátria. Seus resultados são explicados, em partes, pelas atualizações que fez em seu currículo, por conta própria. Mesmo com as conquistas da Libertadores e do Mundial soube que novos títulos só viriam com novos conceitos, novos aprendizados. E mesmo multicampeão e multimilionário não se fez de rogado e foi humildemente aprender na Europa.
Dirigir uma seleção é bem diferente de dirigir um clube. A começar pela ausência de treinamentos constantes e pelas políticas que envolvem um selecionado. Mas o simples fato de um profissional que se preparou assumir o posto número um do país já daria uma nova oxigenada no enfadonho clima atual do time da CBF.
