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Depois da Geração Y o mundo corporativo se prepara para receber a Geração Z

Se a geração Y causou uma revolução no mercado, a geração Z trará uma nova onda de mudanças nas relações de trabalho.

Os nascidos em meados dos anos 90, receberam a denominação de geração Z, fruto do termo “Zapear”. Antenados e altamente tecnológicos, possuem características únicas que podem influenciar o mercado de trabalho.

Essa geração, que em breve estará nas organizações, necessita de desafios para permanecer em um trabalho e em muitos pontos se assemelham a geração Y, seus antecessores. Algumas das características em comum são: ansiedade, ambição, impulsividade, ousadia e dinamismo. A principal diferença está em terem crescido totalmente integrados com a tecnologia, que interferiu e interfere na forma como agem, como pensam e em seu ritmo de vida. Não tiveram que mudar hábitos, como a geração X, e nem se desenvolveram junto com as mudanças tecnológicas como a geração Y. Cresceram em um mundo ágil e sem barreiras para a informação e a comunicação.

Tal intimidade com a internet, eletrônicos, velocidade de informação e mídias sociais causarão impacto nas empresas. Totalmente conectados ao digital, os Z’s esperam encontrar um ambiente de trabalho semelhante ao seu mundo, que é interativo, veloz, repleto de recursos, cheio de autonomia e individualidade, compartilhado e com pleno acesso aos chefes e gestores. A pressa em serem promovidos, seus constantes questionamentos, a desobrigação em se manter em uma empresa caso suas expectativas não sejam alcançadas e seu reconhecimento não seja notado no dia a dia, deverão receber atenção por parte dos gestores. O ritmo tende a ser acelerado. Tudo isso significa um prenuncio de que modificações na linguagem interna, desburocratização, criação de processos mais dinâmicos e a utilização do apoio da tecnologia serão passos inevitáveis para em um futuro próximo integrar estes novos trabalhadores, afirma Caroline Calaça, especialista em coaching corporativo.

A geração Z é funcional e multitarefa e o que são características positivas podem se tornar negativas se não forem administradas com cuidado. Falar ao telefone, ouvir música, enviar e-mail, conversar no skype e elaborar planilhas ao mesmo tempo são o típico comportamento desta geração. Daí a importância de se construir um ambiente de troca, valorização da diversidade e bom relacionamento entre as gerações X, Y e Z além de alguns baby boomers, ainda no mercado de trabalho. Tal interação é fundamental para garantir foco, resultados, assertividade, flexibilidade e agilidade. Se não é possível ter tudo isso em uma única geração, porque não integrar as quatro gerações a favor da empresa, beneficiando a todos os envolvidos?

Segundo Calaça, as organizações já conhecem a importância de valorizar e motivar seus funcionários. Para se prepararem para receber a geração Z que já está prestes a iniciar a próxima onda de revolução no mercado de trabalho, será necessário cuidar da construção de uma cultura organizacional em que a diversidade seja vista como algo positivo e não ameaçador, além disso, capacitar sua liderança para engajar as pessoas promovendo uma gestão participativa, criando o hábito do feedback constante, agregando valor não apenas para o cliente mas pra toda a cadeia produtiva e promover aprimoramento pessoal e profissional personalizados, são maneiras de investir e estimular os jovens e a todos os demais profissionais para que se sintam satisfeitos e realizados. Sendo assim, utilizarão toda a energia da qual dispõem para oferecer o melhor de si para a empresa. “As empresas precisam se reinventar para reter talentos e se destacar no mercado”, finaliza.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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