Opinião

Dia dos Finados – 2 de Novembro

04/11/2016

Dia dos Finados – 2 de Novembro

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

ARTIGO | Com humildade, modéstia, respeitosa consideração, amor fraterno e carinho, estamos reverenciando e prestando singela homenagem aos nossos prezados irmãos que; cumprida a missão à que se propuseram ainda no plano invisível, antes mesmo de renascerem na vida terrena, habitam agora os paramos celestes.
Sempre respeitando as opiniões contrárias, podemos afirmar que a chamada morte refere-se tão somente ao corpo material, enquanto o espiritual sendo eterno prosseguirá em sua ininterrupta caminhada evolutiva.
O planeta Terra foi, por determinação das Leis Divinas, designado para acolher espíritos maus, embrutecidos, invejosos, perversos e vingativos, exilados do planeta Capela para aqui, através de muitas reencarnações de provas, sofrimentos e dores fossem “burilados” passem de “pedra bruta para a polida” isto é: evoluindo sejam purificados, sublimados e finalmente santificados.
Nós somos esses exilados e aqui nos encontramos a caminho e em busca da Luz.
Muitos, aproveitando como bons alunos estão evoluindo e consequentemente diminuindo o número de vezes para aqui retornar, outros – e quantos… – ainda se encontram nas trevas por desconhecerem e consequentemente não poderem aplicar os sábios ensinamentos e sublimes exemplos de amor fraterno, aqui deixados há mais de dois mil anos, por nosso mui amado Mestre Jesus, certamente decepcionando-o.
Pode-se comprovar a caótica fase que passa o mundo todo e em todos os sentidos, numa chocante demonstração da ausência de amor fraterno, consideração e respeito aos seres viventes para com os seus semelhantes, iguais irmãos em Cristo e filhos do mesmo Pai Celestial, O Grande Arquiteto do Universo e Luz Maior: Deus.
Embora através de estudos e pesquisas realizadas, saibamos se apenas a confirmação do citado por antigos profetas, nos causa consternação assistirmos à situação degradante de seres expatriados, carentes da piedade de povos que os aceitem, dando-lhes proteção e agasalho material e moral.
Em nossa modesta concepção, devido á evolução de muitos espíritos que alcançando a necessária evolução tenham deixado este planeta, abra vagas para novos exilados, provocando esse cataclismo.
Sobre a morte física, nada tem de penosa para as pessoas de bem, caridosas, de boa formação cívica, moral e religiosa, porém para aquelas com a consciência pesada além de penosa á perturbação é angustiante. Observa-se também que o pavor ou temor da morte deve-se a odeia da solidão, escuridão e possível condenação eterna ao inferno, purgatório ou ao limbo, criado pelos teólogos cristãos, castigos dos quais nem as crianças escapam.
De acordo coma afirmação de Allan Kardec, o espírito ao desencarnar (deixa o corpo físico), dependendo de seu conhecimento sobre a sua sobrevivência, entra em perturbação e apresenta perda de consciência de si próprio. Quando a recobra, a sensação é semelhante ao despertar de um sono profundo. Afirma também, que nesse momento se opera uma mudança na sua situação anterior e que o estado moral do espírito continua idêntico ao anterior da sua morte. “Assim como é em cima é em baixo” e o leitor que assistiu ao filme “Nosso Lar”, deve estar lembrando dos detalhes sobre a certeza da inexistência de; no plano espiritual a conservação dos títulos, galardões, superioridade, vaidade, orgulho, inveja, ciúme, etc., etc., que eram observados na vida material, apenas a sensação de humildade, compreensão, equilíbrio e modéstia, comprovando o completo desligamento dos bens materiais são conservados.
Dos bens terrenos: do uso fruto e propriedades somos meros depositários, jamais proprietários que sendo transitórios devem ser tratados com respeito e não com apego; aplicados com visitas ao bem comum e não apenas para o bem individual.
Unimo-nos aos demais sobreviventes para: em oração pela iluminação dos desencarnados bem como pelos necessitados encarnados rogando ao Deus do nosso coração e da nossa compreensão, que de acordo com nosso merecimento não apenas neste dia, mas em todos os subsequentes, sejam espargidas sobre nós a Suas bênçãos.
Que assim seja.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
Abrir bate-papo
Olá
Podemos ajudá-lo?