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Dia Mundial dos Avós: um amor todo especial marca a data, comemorada neste domingo

Data passa a ser celebrada anualmente no quarto domingo de julho; foi escolhida pela proximidade dos aniversário de Sta. Ana e São Joaquim

Dia 26 de julho (segunda-feira) é o Dia Mundial dos Avós, e neste ano, a Igreja Católica, através do Papa Francisco, instituiu o 1º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que passa a ser celebrado anualmente no quarto domingo de julho.

Por conta disso, no próximo domingo (25), se comemora o Dia Mundial dos Avós, data que também foi escolhida pela proximidade dos aniversários de Santa Ana e São Joaquim, que, para a comunidade católica, são os avós de Jesus.

Na família, os avós representam uma forma especial de amor, diferente dos pais. Em muitos casos, são eles que ajudam a aliviar a rotina intensa dos pais nos cuidados com os filhos, ou são, até mesmo, os principais responsáveis pela criação dos netos.

Já mais idosos, de meia idade ou cada vez mais jovens, os avós dedicam tempo e esforço para cultivar o afeto e amor com os netos, uma experiência valiosa para ambos os lados.

Em uma homenagem, com quatro experiências diferentes de avós, o jornal O Semanário traz breves relatos deste amor tão especial.

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Seu Heitor Turolla e dona Biba, vovós de 5 e bisos de 3 (Foto: Deise Campanholi)

Heitor e Biba

O casal aposentado, Heitor Turolla, ex-prefeito de Rafard, e sua esposa, Palmira Relli Turolla, a Biba, são aqueles vovô e vovó que representam o aconchego da família reunida. Heitor, com 92 anos, e Biba, com 88, são os típicos avós dos almoços de domingo. Eles têm cinco netos e três bisnetos, o mais novo, com 7 anos.

Devido a pandemia, os encontros que reuniam a grande família tiveram que diminuir. Agora, já vacinados, o vô e a vó da família Turolla já esperam ansiosos pela visita amorosa dos netos, mais frequentes no final de semana.

“Ser vó não tem nada melhor no mundo. É muita preocupação com os netos, mas é muito amor também. Amo todos eles”, diz a vovó Biba.

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Sônia e Sérgio Assalin, avós de meia idade, têm 6 netos (Foto: Arquivo pessoal)

Sérgio e Sônia

Sérgio Assalin e Sônia M. Albiero Assalin, ambos com 68 anos, são avós de meia idade. A avó Sônia trabalha no ramo da Contabilidade, e o avô Sérgio administra sua própria empresa. Eles têm seis netos, quatro são de sangue e dois do coração, mas no amor, todos são netos por igual.

Quando chegou a pandemia, eles tiveram que se afastar, e foi difícil conter a saudade dos netos durante o isolamento. Porém, amor de avô e avó vai além dos obstáculos, e usando uma cortina de plástico, eles deram um jeito de se abraçar.

“Arrumamos um jeito com uma cortina de plástico, agora usamos só as máscaras. Foi difícil ficar sem os encontros, quase que toda semana, quando almoçávamos juntos. Se Deus permitir, logo voltaremos à normalidade”, comenta Sônia.

Para o casal Sérgio e Sônia, a experiência como avós é como ter sido abençoados mais uma vez. “É ensinar através de palavras e ações que existe um Deus que nos ama. É fazer aquela comida, que faz o neto lamber o prato”, se emociona a vó Sônia.

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Vovó Kelly e seus 2 netos (Fotos: Arquivo pessoal)

Kelly

A fotógrafa e designer digital, Kelly Jordão, de 41 anos, foi avó pela primeira vez, aos 38. Mãe de 4 filhos, hoje, ela ainda aprecia a maternidade com o filho caçula, de 8 anos, e das duas netas, de 3 e de 1 ano.

A história da Kelly, é uma daquelas em que a avó se dedica a ajudar as filhas na criação dos netos. Com a pandemia, os eventos, que era sua fonte de renda principal, foram suspensos, então toda a família passou a morar junta para enfrentar o momento. “Parou todos os eventos, então, eu, meu filho, minhas filhas e netas passamos a morar todos juntos e estamos nos ajudando. Eu trabalho home office, e às vezes no externo, e assim vamos nos ajudando”, conta a jovem avó.

Kelly afirma que para ela, ser mãe é maravilhoso, mas ser avó é sensacional.

“Tive a oportunidade de ver e fotografar o parto da minha primeira neta, foi maravilhoso. Ser avó para mim é carinho e aconchego. Terei a oportunidade de ver minhas netas crescerem. Amo ser avó”.

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Vovó Márcia e seu netinho (Foto: Arquivo pessoal)

Márcia

Com 39 anos, a manicure Márcia Ap. de Oliveira, está vivendo uma nova experiência. Agora, a de avó do pequeno Benício, de apenas três meses.

Sua filha, ainda bem jovem, com 23 anos, ficou grávida, e no começo, ela quase não acreditava que seria uma jovem avó e sua filha já teria se tornado mãe. “Foi um momento, que no início eu não quis acreditar, que minha filha iria assumir responsabilidades de mãe, e eu seria avó, mas depois que o Benício nasceu, o amor é tanto que assumimos as responsabilidades juntas”, conta Márcia.

No relato de sua experiência, a manicure lembra algo que é valioso entre mãe e filha, o fortalecimento afetivo que chega junto com o nascimento do bebê.

“É um amor que chega a doer, fortaleceu ainda mais o nosso laço de mãe e filha. Ele [Benício] é o nosso presente de Deus”.

Ivanete Cardoso

Jornalista - MTB 57.303

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