Editorial

É ‘coideloko’

05/09/2016

É ‘coideloko’

Fotomontagem: Reprodução/Internet
Fotomontagem: Reprodução/Internet

EDITORIAL | Enfim, a novela, teatro ou espetáculo circense, parece ter chegado ao fim.
Foi de dar náuseas, embrulhar o estômago e doer os ouvidos, mas passou.
Não cabe aqui, nem a nós, julgar os fatos que levaram a queda do governo do PT, que com seus erros e acertos, comandaram o país por mais de 13 anos ininterruptos. Diz o ditado que “o peixe morre pela boca”, e talvez, esses políticos só estejam colhendo o que plantaram nas últimas eleições, com tantas promessas incalculáveis e mentiras sobre a real situação do país.
A ‘marolinha’ deu lugar a uma enorme instabilidade econômica, deixando milhões de brasileiros a mercê de uma inflação devastadora e obrigando milhares de empresas a fecharem as portas. Portanto, sempre fale menos do que gostaria. Falar mal, falar demais, falar o que não deve são as formas mais comuns de se errar na política.
Fica, a partir de agora, a expectativa de que o brasileiro recupere sua autoestima e eleve o nível de confiança, voltando a investir e empreender no país. Expectativa também, que os municípios, atualmente quebrados financeiramente e com dívidas milionárias, voltem a receber a divisão do pão, dos governos Estaduais e Federais. Afinal, o fardo tem sido pesado, principalmente para os municípios do interior paulista.
Ainda falando de política, desta vez, do pleito municipal, aí sim, cabe a nós, relatar o descontentamento com a atuação de algumas administrações. É neste período que entendemos o real significado do termo “com a máquina na mão fica tudo mais fácil”. Neste período, nada parece funcionar. Ou melhor, funciona só a favor da campanha eleitoral. Tô errado?
Funcionários de cargos de confiança se tornam cabos eleitorais. Secretarias ficam desguarnecidas e custam a cumprir com suas obrigações. Todos a mercê das campanhas eleitorais. Tô mentindo?
E se você critica ou vai contra as opiniões alheias, você é da oposição. Tô certo?
A verdade é que esta é uma época em que as cidades se dividem em duas ou três partes. Amigos, vizinhos e parentes brigam, discutem, trocam acusações e, muitas vezes, até agressões. E quando a nuvem negra vai embora. Tudo volta ao normal. Alguns portando a ressaca da vitória, outros, a enxaqueca da derrota.
Enfim, tudo passa! Mas antes que passe, é importante ficar atento com as promessas. Nesta época, todo mundo vira especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas não soube fazer a receita dar certo na sua própria história, recheada de fracassos.
Antes das eleições, eles têm a solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dão conselhos, propõem soluções, articulam, multiplicam, subtraem, fazem de tudo para que o outro faça o que ele quer.
Não se ocupe demais com as opiniões destas pessoas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode levar ao discernimento da melhor escolha.
Estamos na torcida!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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