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Editorial: Coitado do Gepeto

Benjamin Franklin registrou sábias palavras na história da humanidade ao dizer que “se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que valham a pena serem lidas ou faça coisas que valham a pena escrever a respeito”.

Feliz aquele, que na busca incessante pelo conhecimento e crescimento pessoal, utiliza este dom – escrita – para levar algo de bom aos olhos e ouvidos do próximo. Infelicidade a nossa, ser obrigados a conviver com algumas “maçãs podres”, que tentam contaminar uma sociedade carente de informações verdadeiras.

Aturar e conviver com a ignorância destes, que de verdades só carregam em suas histórias um passado, presente e com certeza um futuro podre e sujo, não é nada fácil. Com atitudes e falácias mentirosas, na tentativa de denegrir a imagem do próximo, estão sempre afoitos, na busca por uma “tetinha” aqui e ali.

Pena ou compaixão? Todo cuidado é pouco até na hora de expressar o sentimento devido a este tipo de pessoa. A diferença entre eles? Sentimos pena quando vemos alguém passando por algum tipo de situação difícil e isso acaba nos despertando uma sensação de sofrimento. Colocamo-nos no lugar do outro e geramos dentro de nós um sentimento misto de tristeza e vontade de ajudar, somado ainda às vezes ao sentimento de impotência quando não podemos fazer nada. Já o sentimento de compaixão é completamente desprovido de qualquer tipo de culpa, tristeza pelo outro, impotência, dependência.

Também não há o sentimento de que o outro não é capaz de superar as dificuldades. A compaixão é, então, desprovida de negatividade. Ela brota lá do fundo da nossa essência e vem acompanhada por uma paz interior. Nesse estado, iremos reconhecer o sofrimento de outra pessoa, mas sem nos arrastar para sofrer junto com ela. Entenderemos que aquilo faz parte do seu aprendizado e que ela tem capacidade para superar… ou não!

Portanto, dispensando a pena, devemos ter compaixão daqueles que vivem nesta solidão sem fim, enciumados com o sucesso e tentando a todo e qualquer custo, aparecer ou subir pela escadinha do próximo.

Diferente do final feliz da história de Pinóquio, no mundo real, esses mentirosos de plantão tendem a manter-se no ostracismo de uma vida amargurada, derrotada e sem brilho. Aristóteles deixou claro o que se ganha com esta prática: “Qual a vantagem têm os mentiroso? A de não serem acreditados quando dizem a verdade”.

Credibilidade se conquista!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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