A ‘insegurança nossa de cada dia’ só tem aumentado com o passar dos anos e pelo que parece, dá sinais de que vai continuar crescendo se ações e investimentos não forem feitos urgentemente pelo Estado.
A população já sente falta de um passado não tão distante, onde esquecer a janela da sala aberta, ou de trancar as portas não era caso de preocupação, se bem que hoje em dia, nem cofre blindado os bandidos tem mais medo.
Estacionar o veículo e deixar o vidro aberto, a carteira no banco, a chave no contato, alguém se arrisca a fazer isso nos dias de hoje?
O mundo muda, os costumes mudam e infelizmente, como se vê, para pior.
Alguns casos de violência tem chocado a sociedade regional. Nesta semana, uma jovem de 21 anos foi morta a tiros em Capivari e jogada em meio a um canavial. Não bastasse isso, os bandidos ainda botaram fogo na cana. Suspeita? O mal do século: drogas. No mesmo dia, outro jovem de 18 anos levou quatro tiros na Estrada Municipal Arlindo Batagin Júnior, em frente ao Bairro Santa Tereza D’Ávila.
Outro caso assustou os riopedrenses no início da semana. Um comerciante foi baleado ao atender a porta para receber uma “encomenda dos Correios”. Num crime que dá sinais de execução, o bandido se disfarçou de carteiro para executar a vítima com dois tiros.
Cenas que antigamente só se viam em cinema, tem se tornado cotidiano na vida das pessoas, que neste faroeste caipira atuam como figurantes, sem nada poder fazer. Ousados ou não, os roubos a bancos tem se tornado constantes, em alguns casos com discrição, já em outros, com mais um pouco de bombas os bandidos explodiriam a cidade toda.
De quem é a culpa?
Cada um tem o direito e o dever de refletir e pontuar o que precisa ser mudado. Começando da minha, da sua, das nossas atitudes perante a sociedade e à democracia brasileira.
Mudar é preciso! Antes que as coisas piorem, mais e mais!
Todo começo é difícil, mas que tal começar? Talvez com um pouco de amor ao próximo, respeito, caridade, atitudes justas e com muita fé e esperança, a sociedade comece a ser transformada.
O pontapé inicial deve ser ‘nosso’!
