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Falta de Poupança e baixo nível de investimento estão limitando o crescimento do PIB

A entidade projeta um segundo semestre mais aquecido, mas destaca que as taxas de investimento e poupança precisam avançar para proporcionar um crescimento sustentável do PIB
O crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2012 preocupa, principalmente por indicar um crescimento anual abaixo dos 2%. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o resultado pouco expressivo se deve a baixa taxa de investimento e a falta de poupança no Brasil, que, a rigor, limitam a nossa capacidade de crescimento.

No último trimestre, o País apresentou taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de 17,9% do PIB e a poupança interna foi de, somente, 16,9% do PIB. Taxas que, de acordo com a Assessória Técnica da FecomercioSP, não permitem um crescimento muito superior a 1,5% ou 2% ao ano.

Ainda segundo a Assessoria Técnica da FecomercioSP, para que o Brasil tenha um crescimento sustentado de, aproximadamente, 5% ao ano, teria que elevar os níveis de poupança e investimento para, no mínimo, 25% do PIB. Um avanço de 50% no patamar atual. A mudança, contudo, levaria ao menos uma década para ser concluída.

Mesmo frente a este cenário, a FecomercioSP acredita em um segundo semestre mais aquecido, graças, principalmente, aos estímulos fiscais do governo e as constantes quedas de juros. Com isso, a FecomercioSP projeta que no fim de 2012 a economia nacional esteja rodando mais rapidamente, com ritmo de crescimento ao redor de 4% ao ano. O que deve puxar o PIB anual para cima. O ritmo, entretanto, não poderá se sustentar por muito tempo, não enquanto o ambiente de negócios e as condições de investimento não forem radicalmente alteradas.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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