Rubinho de Souza

Homenagem ao amigo e irmão na fé

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Foto enviado pelo escritor

Ele era o cara pelo qual nós, seus amigos, tínhamos grande amor e carinho, pois com seu jeito espontâneo e agradável, conquistava a quem quer que fosse que cruzasse o seu caminho…

Nasceu em 28/05/1960, João Batista Alves dos Reis, mas ao longo do tempo com seu carisma foi se tornando primeiro “João de Miro”, “João de Dona Cida”, depois João do surdo, quando tocava na Fanfarra da Escola em Rafard, mais tarde passou a ser o João Meia Noite, João Mussum, João da Lanchonete Kings, e agora mais recentemente João Kituts. Esses são somente alguns dentre tantos outros apelidos com os quais nós nos referíamos a ele, e que ele aceitava sempre com um sorriso nos lábios, achando graça em tudo.

Como seria bom se pudéssemos retroceder no tempo, e voltar na época da fanfarra para poder ver quando João, fazia aqueles malabarismos, que era o de cruzar as baquetas, trocando os lados, e tudo sem perder o ritmo, fazendo todos que assistiam vibrarem com sua destreza ao tocar seu instrumento. Tempos inesquecíveis!
Ou então voltar a ver os bailes abrilhantados pelo Conjunto Extremunson, quando João participava e os acompanhava nas viagens, como se pode ver na foto, juntamente com o motorista: Joel “Castelinho” – Fuça – Sérgio Correia – João Batista dos Reis – Ildo Bitti – Zé Eduardo Piazentin – Davilson Talassi e agachados: Joel do Reis (seu irmão) – Zuza e Paulinho Gavião.

A vida de João, sempre foi ligada ao ramo de alimentação, gosto herdado dos pais Dona Cida e Sr. Valdomiro dos Reis, que tiveram por muitos anos restaurante, depois lanchonete e pastelaria em Rafard. Depois teve também por algum tempo uma lanchonete em Capivari, a PL Kings, que ficava na Rua XV de novembro, e era muito concorrida.
Há algum tempo atrás, tive o privilégio de reencontrar João num Encontro no Pesqueiro de Capivari, no qual compareceram: Eu, Beguinho, Armandinho Garcia, Donato Talassi e ele – o único que mesmo morando mais longe, deixou seus compromissos para nos ver. Mal sabíamos nós que era a despedida.

Como toda pessoa que passa por esse mundo, nosso amigo João, deixou a sua marca registrada que era seu sorriso, sua alegria e o carinho pelos amigos, e por isto eu certo que ele sempre será assim lembrado por todos os amigos que o conheceram e tiveram o privilégio de com ele conviver.

É com pesar e lágrimas que termino esta singela homenagem ao amigo e irmão na fé com quem tive o privilégio de conviver por muitos anos, quando ele ainda residia em nossa cidade, e guardarei em meu coração os momentos alegres que passamos, e quando a saudade bater na porta, vou rir das suas brincadeiras e recordar quão bom foi ter você como amigo e irmão.logo do fundo do baú raffard

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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