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Manifestação cobra aceleração da obra na ponte interditada na SP 101

20/07/2015

Manifestação cobra aceleração da obra na ponte interditada na SP 101

Ponte foi fechada em abril; grupo também está colhendo assinaturas para levar à Artesp, ao governador Geraldo Alckmin e à Promotoria Pública
Protesto paralisou a rodovia das 10h ao meio-dia na última segunda-feira (Foto: Divulgação/Prefeitura de Capivari)
Protesto paralisou a rodovia das 10h ao meio-dia na última segunda-feira (Foto: Divulgação/Prefeitura de Capivari)

CAPIVARI – Mais de 50 pessoas protestaram na manhã de segunda-feira, 13, contra a interdição da ponte no km 44 da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP 101). A manifestação ocorreu em frente ao restaurante Cartola, e foi liderado pela comerciante Idalina Bocchio Alves Maria, de 61 anos. O grupo teve apoio da Prefeitura, da Guarda Municipal e das Polícias Militar e Rodoviária.

A ponte na estrada que liga Capivari a Campinas foi interditada pela Rodovias do Tietê no dia 17 de abril, devido a problemas estruturais. Desde então, o tráfego da estrada está sendo desviado para dentro de Capivari, o que aumentou consideravelmente o fluxo de veículos nas ruas do município, sobretudo de caminhões de grande porte, mesmo não tendo permissão para cortar a cidade.

“Fizemos uma paralisação na pista para mover uma ação, a fim de que a concessionária nos dê uma posição sobre a ponte. Iniciamos também um abaixo-assinado que será enviado à Artesp, ao governador e à Promotoria Pública”, explica Idalina. “A gente pede a liberação da ponte para que carros e caminhões possam passar e para que haja assistência aos motoristas que pegam atalhos.”

Idalina disse que decidiu protestar quando flagrou, a cerca de quatro quilômetros de seu restaurante, cinco caminhões atolados no trecho de desvio, que é de terra, por causa da lama formada após a chuva de quarta-feira, 8. Segundo ela, até sexta-feira, 10, ainda havia veículos de grande porte parados no local. “Os motoristas ficaram no frio, sem almoço e sem ajuda, porque se o guincho viesse atolava também”, conta.

Participaram da manifestação moradores dos bairros Cancian e Bela Vista, além de comerciantes e funcionários dos estabelecimentos que beiram a pista. A paralisação durou duas horas: das 10h ao meio-dia. Idalina afirmou que vai organizar um novo protesto caso a concessionária não acelere a obra da ponte. “Vamos ver o que vamos conseguir. Se não acontecer nada, vamos fazer de novo.”

Em nota, a Rodovias do Tietê informou que já iniciou o escoramento da ponte sobre o Rio Capivari. O trabalho, segundo a concessionária, deve durar cerca de 40 dias e, com sua conclusão ainda neste mês, o tráfego de veículos de passeio e de outros de até 12 toneladas – micro-ônibus, por exemplo – será liberado em sistema de operação pare e siga. Os caminhões continuarão proibidos de trafegar sobre a ponte e devem seguir os desvios indicados.

“Após o escoramento da ponte, a concessionária iniciará o trabalho definitivo de recuperação, adequando sua estrutura para o tráfego de veículos pesados tipo T45. O prazo estimado é de 90 dias e o investimento de quase R$ 2 milhões.” A Rodovias do Tietê também comunicou que prevê construir acostamentos para alargar o tabuleiro da ponte. Com isso, ela passará de 10,5 metros de largura para 15,5 metros.

“Esses caminhões grandes passam pelas ruas de Capivari arrebentando fios e calçadas, fazendo buracos no asfalto. Sendo que para amenizar a estrada de terra, o desvio, é só colocar pedras. Mas isso não depende da Prefeitura. É dever da concessionária”, acrescenta Idalina. Os interessados em assinar o abaixo-assinado devem comparecer ao restaurante Cartola até esta segunda-feira, 20.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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