Capivari

Márcio Moreira participa de reunião que detalha o orçamento para o esporte em 2018

23/10/2017

Márcio Moreira participa de reunião que detalha o orçamento para o esporte em 2018

Capivariano levou ideias e defendeu a manutenção dos recursos destinados ao Bolsa Atleta

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CAPIVARI | O esporte olímpico brasileiro convive com uma realidade preocupante, isso porque o orçamento enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional prevê cortes drásticos para o Ministério do Esporte em 2018, reduzindo em 68% o valor investido no último ano, assim, atingindo o seu orçamento mais baixo desde 2005.

Devido a isto, ocorreu na última terça-feira, 17, uma reunião no Congresso em Brasília para debater a questão. O Capivariano, Márcio Moreira, um dos membros do Conselho Nacional do Esporte, esteve presente para debater a situação e defender a manutenção dos recursos para o programa Bolsa Atleta.

“Nossas atividades olímpicas e não olímpicas são dependentes do dinheiro público, porém em meio a um cenário de crise, as verbas destinadas a pasta são reduzidas proporcionalmente. Isso é de conhecimento geral (autoridades e atletas), porém nós, na condição de representantes da classe, buscamos pautar aquilo que é de suma importância para eles, em específico os programas para o desenvolvimento do esporte em geral, que podem ser muito afetados no próximo ano”, explica o conselheiro.

Entre os principais programas, o Bolsa Atleta, criado em 2005, que patrocina individualmente atletas e para-atletas em competições nacionais e internacionais, é a principal preocupação de Márcio Moreira, pois a ajuda fornecida pelo Governo vem sendo fundamental para manter os atletas em atividade e atingir bons resultados.

“Da verba repassada ao Bolsa Atleta, 15% do valor total é destinado aos atletas não olímpicos, que totalizam 138 modalidades, cujos, dependem exclusivamente do repasse para se manter em atividade. Com a proposta de redução do orçamento para 2018, esses 15% seriam afetados diretamente, fazendo com que muitos esportistas tenham a carreira prejudicada”, relata Moreira.

Para se ter uma ideia da importância do programa, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Brasil contou com 465 desportistas, dos quais 358 recebiam o benefício. Em termos de resultados, foi a melhor participação em Olimpíadas, com 19 medalhas no total, sendo 18 graças ao auxílio do programa (a exceção foi a seleção masculina de futebol).

Por todo este cenário, Márcio Moreira ratifica a sua luta e de demais representes – entre eles, o presidente da Associação Nacional dos Secretários Municipais de Esportes e Lazer (Asmel), Humberto Panzetti, e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado -, para que o Bolsa Atleta e o investimento a prática continuem, deste modo buscando trazer alternativas para a falta de recursos, mantendo o incentivo a prática esportiva, que segundo o conselheiro, é fundamental dentro da sociedade.

Ainda vale destacar que o sistema de combate ao doping e a infraestrutura geral também deverão ser afetadas com a redução das verbas.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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