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Morre eterno presidente do Capivariano

29/05/2015

Morre eterno presidente do Capivariano

Osvaldo Agostinho Riccomini ocupou o cargo durante 22 anos; Vadinho, como era mais conhecido, sofreu uma parada cardíaca no sábado, 23
Dos 39 anos dedicados ao Capivariano, 22 foi como presidente do clube (Foto: Arquivo/O Semanário)
Dos 39 anos dedicados ao Capivariano, 22 foi como presidente do clube (Foto: Arquivo/O Semanário)

CAPIVARI – O presidente do Capivariano Futebol Clube, Osvaldo Agostinho Riccomini, morreu na noite de sábado, 23, aos 65 anos, vítima de uma parada cardíaca. Vadinho, como era mais conhecido, estava internado para tratar de uma hepatite no fígado, que evoluiu para um câncer. Ele é pai do vice-prefeito Vitor Hugo Riccomini (PTB) e foi prefeito de Capivari entre os anos 1993 e 1996.

Antes de ser eleito presidente, Vadinho exerceu outras funções no Capivariano: foi secretário e presidente do Conselho Deliberativo, diretor de futebol e diretor. Ao todo, dedicou 39 anos de sua vida ao clube (dos quais, 22 como presidente), participando de sua ascensão à Série A3 da 1º Divisão do Campeonato Paulista, em 2011, e à Série A1, no ano passado, quando estreou na elite do futebol estadual.

Em 2015, o time também disputou pela primeira vez uma competição nacional, a Copa do Brasil, na qual foi até a segunda fase, sendo eliminado pelo Botafogo. Nos últimos meses, o Leão da Sorocabana jogou contra grandes clubes do estado, como São Paulo, Palmeiras e Corinthians, tendo o Timão sido recebido em março na Arena Capivari, pela 11ª rodada do Paulistão.

Com a morte de Vadinho, o vereador André Luis Rocha (SDD), 1º vice-presidente do Capivariano, assume a presidência do clube até a nova eleição, que ocorre em meados de novembro. Segundo o diretor financeiro, Celso Alves Ferreira, ele faz parte da diretoria há muito tempo e vinha acompanhando a rotina do time diariamente. “O Dr. André também já foi médico dos atletas”, conta.

Ferreira explica que, agora, “é só cuidar da documentação para oficializar isso e dar sequência ao trabalho”. “Depois, os associados elegerão um novo Conselho Deliberativo, em novembro, composto por 20 componentes, que elegerá a nova diretoria, a qual assume dia 31 de dezembro. As chapas que quiserem concorrer se apresentarão desde que estejam de acordo com o Estatuto.”

Em sua última entrevista à rádio Raízes FM, Riccomini manifestou a intenção de deixar a diretoria no fim deste ano. Ele disse que o objetivo era entregar o clube “totalmente sanado financeiramente”. Porém, não deixou de frisar sua paixão pelo time de Capivari. “Eu amo o Capivariano Futebol Clube. Dediquei mais da metade da minha vida a uma coisa que eu gosto, faço com satisfação e não me arrependo disso.”

Considerado o braço direito de Riccomini, Celso Alves Ferreira ressaltou o carinho pelo colega de trabalho e amigo. “Eu trabalho com o Vadinho há quase 30 anos. Vai ser nosso eterno presidente. Uma pessoa que a gente ama muito e vai estar sempre nos nossos corações, sempre juntos”, diz. “Temos de continuar lutando pelo que ele construiu. Vai fazer muita falta.”

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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