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“Música e Artes” reúne nove mil pessoas

Evento realizado pelo Ministério da Cultura e Fundação Toyota teve mais de 10 horas de atrações

PORTO FELIZ – No sábado, 22, aconteceu em Porto Feliz o projeto “Música e Artes”, com programação gratuita das 10h às 21h30, na Praça 13 de Maio. As famílias presentes participaram de atividades como os Núcleos/Oficinas de Circo, Música Instrumental e de Origami, assistiram ao espetáculo circense “Clássicos do Circo”, do Grupo de Teatro Estrada, além de apresentações de artistas locais, como o grupo instrumental Rubato e a orquestra Instituto Sonorum. Ao final do evento, Renato Teixeira cantou suas músicas de sucesso e clássicos caipiras ao lado dos filhos Chico Teixeira e João Lavraz.

Incentivado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com patrocínio da Fundação Toyota do Brasil e apoio da Toyota do Brasil, do Banco Toyota e da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, o evento teve como objetivo aproximar a população das diversas manifestações artísticas locais, valorizando e impulsionando a cena artística da região.

Os participantes inscritos nas oficinas concorreram a prêmios nos sorteios realizados durante o dia. O local contou com posto médico, ambulância e acesso para portadores de necessidades especiais. Houve distribuição gratuita de água pelo Saae de Porto Feliz, numa parceria com a prefeitura. Segundo informações da Polícia Militar, Bombeiros e Posto Médico, não foi registrada nenhuma ocorrência.

O “Música e Artes” se comprometeu em neutralizar as emissões de dióxido de carbono, a partir da mensuração das difusões em todas as etapas de realização do evento. Para isso, foi calculada a quantidade de árvores a serem plantadas para a captura do volume equivalente de dióxido liberado.

Oficinas

De forma lúdica e divertida, artistas do Núcleo de Circo, desenvolveram com as crianças e adolescentes atividades circenses, como os princípios básicos de malabares com tule, acrobacia e maquiagem artística. Na manhã de sábado, uma das mais animadas era Isabela Santos, de 7 anos que adorou aprender a se maquiar de palhacinha com direito a nariz vermelho e muito brilho, e também teve contato com os princípios básicos, podendo vivenciar o universo do circo.

No Núcleo de Música Instrumental, os participantes aprenderam um pouco sobre a história da música, a criação e execução de obras, dentro do conceito do projeto “Música e Artes”, que tem enfoque na formação cultural do público presente, além de valorizar os artistas da região. As crianças aprenderam brincando, personalizaram instrumento musical, como o sorridente Cauã Oliveira, 6, que customizou o seu pandeiro com cores vibrantes pra tocar quando tiver ouvindo rock, estilo musical que mais gosta.

Sua mãe Valdirene, 30, acredita que a música tem uma grande importância na formação das crianças, pois ajuda no aprendizado, na socialização e na memória, tanto que Cauã vai aprender a tocar violão em breve, segundo ela.

Outra atividade que atraiu o público foi o Núcleo de Origami, em que pessoas de todas as idades aprenderam a arte de fazer pequenas esculturas geométricas com dobraduras de papel, como a tradicional pétala e a flor Kusudama, marcador de livro, vasinho, caixinhas, envelopes e porta copos. Além disso, crianças e adultos puderam usufruir dos benefícios do origami como exercitar a memória, imaginação, atenção e o desenvolvimento da inteligência espacial.

Circo

A apresentação “Clássicos do Circo” trouxe ao animado público números de malabares, tecido e movimentação solo, que encantou crianças com a magia circense e os adultos que puderam relembrar a mesma emoção que tiveram na infância. “O circo traz alegria, mostra uma realidade totalmente diferente e foi emocionante apresentar nossos números para um público tão bonito como esse de Porto Feliz”, comenta o ator Bruno Santana, 30, que faz parte do Grupo de Teatro Estrada, que há 17 anos foi criado pela diretora e dramaturga Paloma Dourado.

Música

Crianças, jovens e adultos apreciaram sob os aplausos, músicas apresentadas pelo grupo Rubato, da cidade. Composto por Marcos Pires (contrabaixo), Eduardo Freire (trompete), André Ramos (piano), Elson Leônidas (bateria), João Verdere (trombone) e Sidney de Oliveira (sax), o grupo executou um repertório com canções exclusivamente brasileiras, desde a batida da bossa nova, o melhor da MPB e até sucessos populares e temas de novelas.

A abertura foi com a célebre “Garota de Ipanema”, seguida de excelentes interpretações como “Assum Preto”, “Asa Branca”, “Desafinado”, “Sampa”, “Mas que Nada”, “Águas de Março”, “Kid Cavaquinho”, “Eu sei que vou te amar”, proporcionando emoção, sensibilidade e alegria para o público que lotou a Praça 13 de Maio, em especial quando o grupo executou a inesquecível “Aquarela do Brasil”.

No final da tarde, o Instituto Sonorum, regido pelo maestro Anderson Santos, levou a plateia a emoção com a execução de clássicos como “Jesus Alegria dos Homens” (Bach), “Primavera” (Vivaldi) e dos temas dos filmes “O Rei Leão”, “A Bela e a Fera”, “Piratas do Caribe” e “O Fantasma da Ópera”.

O encerramento do “Música e Artes” foi com o show de Renato Teixeira, que dividiu o palco com os filhos Chico Teixeira e João Lavraz apresentando, com arranjos especiais, as músicas mais conhecidas do repertório como: “Amanheceu, peguei a viola” , que abriu o show. Na sequência, o trio envolveu os presentes com interpretações memoráveis de “Frete”, “Um violeiro que toca”, “Calix Bento”, “Casinha Branca”, “Saudade Danada”, “Cavalo Branco” e “Trem do Pantanal”. O ponto alto do espetáculo foi quando tocaram os sucessos “Romaria”, “Cabecinha no Ombro” e “Felicidade”.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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