Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Nossos pensamentos geram ideias e sentimentos

Seus pensamentos revelam suas companhias espirituais. Suas leituras definem os seus sentimentos. Seu trato pessoal com os outros esclarece até que ponto você tem progredido. André Luiz (1)

Entendo que vivemos em função de nossos desejos e interesses (que nascem de nossos ideais e também de nosso primitivismo – instintos), e eles nos impulsionam ao progresso em busca da sabedoria e da iluminação ou então nos levam aos vícios e paixões que nos aproximam das sombras e nos jogam para os campos da inferioridade.

O fruto dos pensamentos inferiores são as más ações que tornam opaco nosso corpo espiritual, acorrentando-nos por sua própria materialidade e condenando a ficarmos encarcerados em sintonia nas baixas regiões do mundo espiritual.

Transforme a própria consciência na sentinela dos seus pensamentos. Para isso, três princípios são importantes:
Usar de honestidade para consigo mesmo. Ninguém pode enganar a si mesmo todo o tempo.

Manter a mente aberta, livre de ideias preconcebidas, a fim de aceitar aquilo que ainda não compreende e vencer os próprios preconceitos e mitos.

Conservar boa vontade e disposição para ouvir, ler e aprofundar conhecimentos.

O líder americano que buscava a luz da liberdade social para seus irmãos destacava a importância de refletir os pensamentos; Martin Luther King Jr., buscando uma educação superior, do ser espiritual, destacava: “A função da educação é ensinar a pessoa a pensar intensamente e a pensar criticamente. Inteligência mais caráter – esse é o objetivo da verdadeira educação”.

Num discurso, ele reclamava que as pessoas queriam as coisas prontas: “Existe uma busca quase universal por respostas fáceis e soluções semielaboradas. Nada perturba tanto algumas pessoas como ter de pensar”.

O mentor de Chico Xavier, o espírito Emmanuel recomenda: “Comparemos a mente humana – espelho vivo da consciência lúcida – a um grande escritório, subdividido em diversas seções de serviço. Aí possuímos o Departamento do Desejo, em que operam os propósitos e as aspirações, acalentando o estímulo ao trabalho; o Departamento da Inteligência, dilatando os patrimônios da evolução e da cultura; o Departamento da Imaginação, amealhando as riquezas do ideal e da sensibilidade; o Departamento da Memória, arquivando as súmulas da experiência, e outros, ainda, que definem os investimentos da alma.” (2)

Essa consciência somos nós, o espírito que busca a felicidade junto à vida e ao Criador, e estamos aprendendo que para ser feliz é preciso tão pouco, como a conquista de uma vida simples, nas coisas materiais – apenas o necessário, o básico –, e nas coisas espirituais, a consciência tranquila e a fé no futuro.

1) André Luiz (Chico Xavier) – Agenda cristã, cap. 32 – FEB.
2) Emmanuel (Chico Xavier) – Pensamento e vida – FEB.

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