Notas do Turismo Paulista por Jarbas Favoretto
Nosso caminho da fé
Esse é um programa criado para dar estrutura às pessoas que sempre fizeram peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida.
O programa oferece as necessários pontos de apoio e as pousadas.
A criação ocorreu inspirada no conhecido caminho espanhol.

Um grupo de amigos acolheu a ideia e, assim, iniciaram os primeiros contatos com prefeituras e paróquias das cidades paulistas e mineiras por onde passaria a trilha para os peregrinos.
Inicialmente o trajeto de 497 km previa uma rota lógica atendendo o perfil do peregrino até a cidade de Aparecida.
A maior parte do percurso ‘oficial’ atravessa a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica e integração do homem com a natureza.
As muitas opções
Tal qual acontece na Espanha (Compostela), o nosso Caminho da Fé também dispõe de várias opções para o seu início.
Pode ser iniciado em Cravinhos, Santa Rosa do Viterbo, São Carlos, Descalvado, Tambaú, Franca, Mococa, São Sebastião da Grama, São João da Boa Vista, São Simão, e em algumas cidades mineiras.

Seguindo sempre setas amarelas, o peregrino vai reforçando a sua fé, observando a natureza privilegiada, e superando as dificuldades do Caminho que é a síntese da própria vida.
Ele aprende que o pouco necessário cabe na sua mochila e vai despojando-se do supérfluo.
Integrando o percurso
Quando estiver percorrendo o Caminho da Fé, a pessoa estará exercitando a capacidade de ser humilde, compreenderá a simplicidade das pousadas e das refeições.
Em cada parada, o caminhante também estará contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de pequenas cidades.

A caminhada propicia, assim, a integração cultural de seus habitantes com a dos peregrinos, os quais são oriundos de todas as regiões do Brasil e, também, de diferentes partes do mundo.
Para maiores informações procure contato com a Associação Amigos do Caminho da Fé.
Defesa ambiental
Todos os dias e em todos os meios de comunicação, você ouve dizer algo sobre o Meio Ambiente e a necessidade de providências quanto à sua preservação, antes do mundo acabar por falta de cuidados.
Todos ouvem, mas nem todos cuidam do que ouvem.

A começar pelas autoridades, sempre dizendo ser a população quem precisa colaborar.
Só que eles não dizem terem sido eleitos (ou designados) para cuidar e resolver o problema.
Aliás, tais autoridades são pagas para cuidar disso.
Porém, quais delas estariam cuidando?
Outro lado
Por seu turno, a maioria dos cidadãos finge que defende o Meio Ambiente, mas é só da língua para fora.
Não vemos ações. Apenas discursos.
Um e outro Dom Quixote sempre aparece, mas qual apoio eles recebem?
Nós queremos ver mais ações e não ouvirmos os costumeiros blá-blá-blás.
Texto de Jarbas Favoretto, MTb 32.511 – abril/2025