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Nutricionista define: ‘a base para uma boa saúde é a boa alimentação’

Na próxima quarta-feira, 31 de março, é o Dia da Saúde e Nutrição, uma data escolhida pelo Ministério da Saúde, para que as pessoas possam pensar na sua própria saúde e hábitos alimentares.

Se a data é um convite para refletir sobre o bem-estar e a qualidade dos hábitos alimentares, nada melhor do que uma profissional de Nutrição para falar sobre o assunto.

A convidada do jornal O Semanário para falar sobre este tema é a nutricionista Taís Urbano Carneiro, que já de início respondeu à seguinte pergunta: Afinal, Saúde e Nutrição caminham juntas?

“Sim, caminham juntas. A base para uma boa saúde é a Nutrição, ou seja, a boa alimentação. Não tem como construir Saúde sem Nutrição”, define Taís, que é pós-graduada em Nutrição Esportiva, tem 12 anos de experiência como nutricionista e oferece atendimentos em seu consultório em Capivari.

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Taís Urbano Carneiro, Nutricionista Esportiva (Foto: Arquivo pessoal)

Taís explica que é primordial cuidar da alimentação para se ter boa saúde, e para isso, é preciso adotar hábitos alimentares mais saudáveis, o que ela chama de “despertar da consciência sobre a importância de adotar mudanças na hora de escolher os alimentos”.

“Uma boa alimentação é quando descascamos mais e abrimos menos. Estamos falando das embalagens dos alimentos prontos, os industrializados, que são os piores”, afirma ela, ao se referir aos industrializados, como refrigerantes, sorvetes e salgadinhos, que contém alto teor de gordura ruim, açúcares, sódios e conservantes.

Um tema que está relacionado à Saúde e que não poderia ficar de fora deste bate papo, é o aumento do consumo de alimentos, principalmente daqueles industrializados, durante a pandemia. Muitos brasileiros admitem que, com mais tempo em casa, tiveram maior ganho de peso, e que comer virou um alívio para a ansiedade.

A nutricionista alerta sobra as consequências dos maus hábitos alimentares, que vêm só aumentando nestes tempos de isolamento social, medo e ansiedade, por conta da Covid-19. Ela afirma que a comida não pode ser usada para preencher um vazio emocional, e que quando isso acontece, os efeitos são os piores possíveis para a saúde.

Porém, nem tudo está perdido. Taís dá dicas sobre como driblar as armadilhas da compulsão por comida em tempos de pandemia.

“Na hora da compra, é importante fazer boas escolhas, e não levar alimentos de baixa qualidade para dentro de casa. Outra dica é praticar atividade física, mesmo dentro de casa, e não esquecer de manter o corpo hidratado para diminuir a ansiedade”.

E para terminar, a nutricionista deu um alerta sobre a mágica das dietas de emagrecimento rápido, mas sem efeitos reais para a saúde e qualidade de vida.

“Perder peso em pouco tempo é diferente de uma mudança de hábito que é para a vida toda. O emagrecimento efetivo vai acontecer a longo prazo, é preciso ter foco, e não imediatismo”, afirma Taís.

Ela reforça a importância do acompanhamento profissional de um nutricionista, que vai dar as orientações corretas sobre as mudanças nos hábitos alimentares e seus efeitos positivos para a saúde.

Ivanete Cardoso

Jornalista - MTB 57.303

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