Rubinho de Souza

O frio – Do Fundo do Baú Raffard

Caro leitor amigo, não sei dizer o que pensas sobre o frio que está fazendo, mas eu particularmente não aprecio
essa época do ano não.

É certo que o calor em demasia também incomoda, mas ainda assim, prefiro o calor ao frio.

E falando em frio, meu irmão Elias, que muitos se lembram, quando ele trabalhou na barbearia do meu pai, ao lado do Banco Bandeirantes, na Rua Mauricio Allain, e que nos visitou nesta semana, na casa de Paulo (nosso irmão), e ambos recordaram duma época de frio tão intenso que parecia congelar as pessoas.

Num desses anos, fez tanto frio, que o meu irmão Paulo, era menino, e ajudava meu pai a entregar pães da
padaria do Benedito Tavares, e literalmente congelou sentado no banco do carrinho puxado por burros, usado na
entrega dos pães.

Minha mãe nos contava, que quando chegaram na porteira da casa, meu pai entrou gritando pelo nome dela,
para que acudisse o menino, que estava morrendo. Minha mãe, mais do que depressa, pegou meu irmão no colo, levou para a cama, onde estava deitada, e, colocando-o em local quente, deitou ao seu lado, enquanto meu pai deitou doutro lado, e aos poucos, o menino foi se recuperando e voltou a si.

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Foto enviada pelo colunista

Outro episódio parecido com o caso do meu irmão, se deu com a família do Mauricio Campanholi, quando dias atrás numa conversa sobre os dias frios que estamos vivendo, ele dizia que num ano de muito frio, ele e os irmãos estavam indo trabalhar, e ao passar por um local de baixada, onde o frio se intensifica, eles também sentiram o corpo estar congelando, e por sorte alguém prevenido estava com fósforos, e juntando alguns gravetos fizeram uma fogueira e iam alimentando o fogo com pedaços de
madeira.

Graças a providência divina, conseguiram se aquecer e continuar a jornada, visto que não fosse isso, seria impossível resistir ao frio de tão intenso que era naquele dia.

Pasmem! Mesmo com o frio que anda fazendo, na quarta-feira desta semana, levantei-me às 5 horas da manhã e
fui caminhar aqui pela cidade, esperando encontrar dois amigos de longa data para fazer-lhes companhia nas suas caminhadas, mas não encontrei nenhum deles…

Vou satisfazer a curiosidade do caro leitor amigo, trata-se de Luiz Quibao e Hélio Castelo, com os quais eu até
recentemente encontrava nas madrugadas, fazendo as habituais caminhadas pelas ruas de Rafard.

Amanhã se estiver bem, provavelmente eu vá novamente, e assim farei todos os dias, até os encontrar para
um bom bate papo, e exercitar.

É o que tínhamos para hoje… abraços e até semana que vem, se Deus deixar.logo do fundo do baú raffard

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