Geral

O pesadelo

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Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário (Foto: Arquivo)

Dias atrás, ao cair da tarde, repousando em uma rede na varanda da casa em que residimos, passamos por um estranho tipo de sonho, como se estivéssemos dormindo de fato, desconhecendo o grande pesadelo que nos aguardava…

Vimo-nos em uma cidade diferente, que, por se encontrar em estado de calamidade pública provocado pela instalação de terrível doença causada por um vírus mortal, estava paralisada.

Calmamente caminhávamos pela rua quando; certamente devido a nossa avançada idade, fomos advertidos por pessoas que por nós cruzavam para retornarmos ao lar, pois estávamos correndo grande risco de vida. Nos informando também, que esse violento mal iniciado na China, se alastrava pelo mundo todo sendo por ele atingidos, em especial a Itália, por haver o seu povo, teimosamente deixado de seguir as regras, descumprindo assim, as preventivas orientações emanadas dos Ministérios da Saúde, nos países que se achavam afetados.

Seguindo o bom senso, imediatamente, procuramos ao retornar, nos inteirarmos com detalhes, sobre tudo o que estava ocorrendo, através dos vários meios de comunicação, jornais, revistas, emissoras de rádio e principalmente pelos canais de TV.

Procurando controlar nosso sistema nervoso ameaçado, não nos deixando entrar em pânico, passamos a cumprir as orientações ilustradas que recortamos de jornais, principalmente quanto a maneira correta de lavarmos as mãos, dando preferência ao sabão em barra, mantendo sempre um pequeno alimentador de álcool gel para ser usado todas as vezes que tocarmos em qualquer material.

Ao invés de irmos ao supermercado, solicitar por telefone a relação de todo o material necessário, aumentando um pouco a quantidade para reserva em prevenção à possível falta no mercado.

Constantemente assistindo na tela da TV, a advertência “Não saia de casa”, obedientemente cumprimos, colaborando com a nosso bem-estar e defesa física e a dos nossos semelhantes, aos quais amamos, cumprindo o básico contido nos sábios ensinamentos e exemplos deixados pelo nosso Divino Mestre Jesus: “Amai à Deus sobre todas as coisas e ao vosso semelhante como à vós mesmos”.

Isso tudo aconteceu durante aquele estado letárgico que nos encontrávamos do qual, ao retornarmos nos conscientizamos da dura realidade: não havia sido apenas um pesadelo, mas que está realmente acontecendo.

O planeta Terra passa por essa dramática, pertinaz e dolorosa fase de sofrimento, enquanto seus habitantes prosseguem na expectativa de que passe tão rápido quanto seja o seu merecimento.

Cidadania

Por continuarmos em casa, na qualidade de “presos sem grades e cadeados”, devido a uma guerra terrível, agressiva, violenta, mas sem sangue, contra um mortífero vírus, tendo como consolo a certeza de que ao afirmarmos constantemente a frase “Nenhum mal existe em mim! Nenhum mal me tingirá!” estaremos colaborando para que alcancemos um final feliz. Assim seja. Rafard, 23 de março de 2020.

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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