O segundo céu
Como vimos, S. Paulo disse que há três céus (2 Coríntios 12:2). Ao descrevê-los, a beleza e a empolgação aumentam. Quanto mais perto de Deus, mais bonito, mais empolgante e mais felicidade.
O primeiro céu é o atmosférico, que descrevemos resumidamente, o cobertor que protege os viventes. Pense na fornalha de 2000º da termosfera, os raios ultravioletas provenientes do sol, o que seria dos seres terrestres se o Criador não colocasse as duas outras camadas para quebrar os raios solares minorando o calor? Ou não os cobrisse com a camada de ozônio para evitar que os raios ultravioletas (UV) e (UVB) danifiquem os olhos, a pele e o DNA causando cânceres? (Lamenta-se a ação dos homens ao destruir a camada protetora de ozônio.
A composição exata dos gases na atmosfera, dá-nos melhor qualidade de vida. A ionização permite a movimentação das ondas de rádio, e as camadas atmosféricas estão na ordem certa, contendo os elementos corretos, para cumprir o objetivo precípuo de conservar a vida na Terra. É esse céu atmosférico que nos permite sentir o aroma da natureza, a sonorização do meio ambiente e a nossa comunicação verbal.
O segundo céu é o astral. Maravilhoso, romântico, empolgante que reflete o amor divino por suas criaturas.
Davi, o poeta de Deus, fugindo de Saul pelos lugares ermos, olhando para os céus escreveu o salmo 8:
Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a Terra! Puseste a tua glória sobre os céus … Quando vejo os céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste, que é o homem mortal para que dele te lembres e o filho do homem para que o visites? Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos, de glória e de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras de tuas mãos, tudo puseste debaixo dos seus pés, todas as ovelhas e bois, os animais do campo, as aves dos céus e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares. Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda Terra!
O homem sempre foi fascinado pelo céu astral, envolto em mistérios, ele sempre quis desvendar o que lhe é obscuro e incompreensível. Pela interligação das estrelas próximas, com linhas imaginárias, os estudiosos obtinham o desenho e assim chamavam tal conjunto de estrelas, ou, constelação (Leão, Cão Maior, Urso…) E assim contaram as estrelas.
Devemos fazer distinção entre a astronomia, ciência que estuda os corpos celestes e a astrologia, que desde a antiguidade pretendeu desvendar o futuro das pessoas pela posição dos astros, pelos signos, ou pelo movimento dos astros. A Wikipédia diz não haver nenhum estudo científico que comprove sua veracidade. A astrologia não passa pelo escrutínio do método científico.
Os maias, egípcios, babilônios, chineses, observando o movimento do sol, de outros astros, e da lua, elaboraram calendários. A maioria das religiões, atualmente, possuem doutrinas cultuando o deus Sol e a Lua originados do mitraísmo.
Os gregos deram notáveis impulsos à astronomia (inclusive no nome da ciência, “aster” astros e “nomos” lei, norma. Astrônomos como: Nicolau Copérnico (1473-1543) afirmava, como Cláudio Ptolomeu (85-165 d.C.) a teoria do geocentrismo, que durou até o século 16, teoria, corrigida por Tycho Brahe (1546-1601), descrevendo o movimento em elipse e com duração dependente do raio da elipse.
Galileu Galilei (1564 – 1642), Johannes Kepler (1571-1630), Isaque Newton revolucionaram a astronomia humana.
Tycho Brahe contou e deu posição de 777 estrelas fixas, posteriormente num catálogo aparecem 1000 estrelas. Hoje são catalogadas 4,6 milhões de estrelas. Contudo já se afirmam haver milhões de constelações. Alguns estudiosos afirmam haver mais de 2 bilhões de estrelas só na Via Láctea.
Os cientistas se aproximaram, mas ainda não acertaram. O Salmista diz que Deus, todo-poderoso criou o Universo e chama as estrelas pelo nome. (Salmo 147:4; Gênesis 1:1). Jeová chamou Abrão e disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se as pode contar, assim será sua geração. (Gênesis 15:5) A Bíblia, 1500 a.C., já dizia, “as estrelas são incontáveis” Jesus advertiu os sábios judeus: “errais por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)