O Terceiro Céu
O Criador amou suas criaturas antes de criar o mundo! Criou o ambiente propício para a saúde física e emocional do homem: clima agradável, riachos auríferos, preciosos e murmurejantes, com água límpida e saudável, árvores, cujos frutos eram imperecíveis, flores que não murchavam, minerais, animais domésticos ou selvagens, todos mansos, peixes e aves, sob o seu domínio. (Salmo 8:6-8)
Com visão perfeita Adão e Eva podiam admirar o céu noturno, e distinguir muitas maravilhas como o espetáculo da Lua na fase crescente e Vênus, a Estrela da Manhã, a Estrela D’Alva, como que, pretendendo deitar na rede lunar. Esse espetáculo muito bonito é usado como símbolo da religião islâmica. O sol a jorrar seus raios na lua cheia a fim de que ela reflita sobre a Terra, áureos e românticos resplendores.
O céu é embelezado pelos anéis de Júpiter, Saturno, Netuno e Urano, que são planetas formados principalmente por gases; seus anéis são formados por pedaços de asteroides e poeira que giram em torno desses planetas formando camadas parecendo anéis.
O Salmista Davi estava extasiado pela beleza e magnitude do firmamento e assim se expressou:
“Os céus declaram a glória de Deus, o firmamento proclama a obra das tuas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes.
Em toda a extensão da Terra estende-se a sua voz, e as suas palavras até o fim do mundo. No céu pôs uma tenda para o sol, que é qual noivo que sai do seu tálamo, e se alegra, como um herói a percorrer o seu caminho.
A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até a outra extremidade deles, nada se furta ao seu calor.
A lei do Senhor é perfeita e alegra o coração, o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples… Por eles é admoestado o teu servo, em os guardar há grande recompensa…” (Salmo 19:1-7,11)
Stephenson 2-18 está a 161.030 quatrilhões de km distante da Terra, e todas essas estrelas gigantescas localizam-se na Via Láctea, e dizem os cientistas, haver outras vias lácteas. Quantas delas? Não se sabe, mas segundo os experts da astronomia há. O segundo céu, o astral, pode chegar a uma altura de quintilhões ou setilhões de km.
Na sua previdência e providência colocou as gigantescas fornalhas bem longe de nós, e assim nos protege do calor de suas labaredas. E ainda nos envolve com a beleza de seus brilhos radiantes.
As promessas e os braços potentes do Pai Celestial dão tranquilidade, segurança e paz a todos os que confiam, a sua Palavra é segura! “Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem linguagem, sem fala ouvem-se sobre o amor e o poder de Deus pela humanidade. (Salmo 19:2-3) “Deus é amor.” diz o Apóstolo João na sua primeira carta 4:8.
O Apóstolo Paulo envolvido pelo amor de Cristo diz: Dificilmente morrerá alguém por um justo, embora alguém possa se animar a morrer pelo bom, mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5: 7-8)
O poeta alemão, Friedrich Martin Lehman 1868-1953), escritor e músico, escreveu vários hinos. Transcrevo um deles, do Hinário Adventista: “Sublime Amor”, nº 31
Sublime amor, o amor de Deus, que a lira não traduzirá!
Maior que o mar, maior que o céu, jamais alguém compreenderá!
Ao pecador em aflição, seu filho Deus entregou ao sofredor, deu ele a mão e as culpas lhe perdoou.
Se em tinta o mar se transformasse e em papel o céu também, e a pena ágil deslizasse, dizendo o que esse amor contém, daria fim ao grande mar, ao esse amor descrever, e o céu seria mui pequeno pra tal relato conter.
Excelso amor, o amor de Deus, que nos remiu da perdição! Em gratidão proclamaremos tão grande amor e salvação e quando enfim no lar dos céus, em gozo e glória eternal, pra sempre ali desfrutaremos do grande amor divinal.
Sublime amor, o amor de Deus! Oh’ Maravilha sem par! Por esse amor, eternamente, a Deus iremos louvar.
Que esperança, que bênção! Um dia podermos, junto à nossa família e com a multidão de anjos e santos, cantar na presença da Majestade divina, em agradecimento pela nossa salvação!