Políticos, corruptos, criminosos e ignorantes da lei

O planeta Terra é um dos infinitos mundos criados por Deus e povoados pelos espíritos, ora vivos na matéria, ora de retorno à erraticidade (vivendo em cidades, colônias, sem uma definição ainda, porque não alcançaram a plenitude evolutiva).

O nosso mundo, como outros, funciona como uma grande escola de almas em que se aperfeiçoam os espíritos (alunos) que em diferentes desenvolvimentos (idades espirituais) vão progredindo.

Segundo o espírito de Santo Agostinho (em comunicações mediúnicas de 1862 em Paris), “o progresso é uma das leis da natureza. Tudo morre para renascer, e coisa alguma retorna ao nada”. Existe, portanto, uma escala evolutiva de mundos: primitivo, de provas e expiações, de regeneração, felizes e mundos divinos.

Estamos em transição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração, transição que deve ocorrer desse milênio para milênios futuros, e, nessa categoria, diz o espírito Agostinho: “A Terra chegou a um de seus períodos de transformação em que, de mundo expiatório, vai tornar-se mundo regenerador. Então os homens serão felizes, porque a lei de Deus aí reinará”.

Nessa semana uma equipe de policiais com auxílio de outras forças militares e de inteligência desbancou um grupo grande de suspeitos de tráfico e outros ilícitos em Capivari. Mas, dizem, existe muito mais gente importante que se oculta e que se locupleta do crime do tráfico de drogas (cigarro e álcool também são drogas).

Às vezes, quase sempre, dizem que nós brasileiros não sabemos votar. Veja no editorial do Jornal O Semanário, edição de 06 de setembro, os três municípios mais próximos de nós: Capivari, Rafard e Mombuca têm seus mandatários respondendo por decisões não amparadas legalmente, condenados em primeira instância.

A ambição de chegar ao poder e à fama muitas vezes não inibe as pessoas de se verem incompetentes para tão alto desiderato (decisão na vida); nós todos que cometemos delitos vamos sofrer muito mais acusações no Além, após a morte do corpo físico. Aqui se burla, se escapa; para punir, é preciso juntar provas que são ocultadas. No Além, é a consciência do indivíduo com ele mesmo.

E os políticos que convencem multidão, com a língua, agora tropeçam na “língua virtual”: “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo” (Tiago 3:2).

O presidente Bolsonaro se envolveu em polêmica internacional por (usar a língua virtual e) replicar o tuíte de um simpatizante, endossando uma postagem sexista que comparou a mulher do presidente francês Emmanuel Macron, madame Brigitte, 24 anos mais velha que este, à sua esposa Michelle, 27 anos mais nova que Bolsonaro.

Estudiosos e ativistas das questões de gênero analisam em que medida esse episódio reforça a noção estereotipada de que a mulher é um “troféu”, um “objeto de consumo” do homem. Reforçando a ideia de que um homem é melhor porque tem uma esposa que é mais jovem e vista como mais bonita, sem levar em consideração sua educação, formação profissional e comportamento moral e espiritual.

ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA
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