Capivari

Professores e funcionários da escola Maria Januária aderem a paralisação

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Foto: Divulgação

Professores e funcionários da escola estadual Professora Maria Januária Vaz Túccori de Capivari paralisaram suas atividades na terça-feira (3). A mobilização visa protestar contra a reforma da previdência proposta pelo governador João Doria (PSDB). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2019, que trata do tema votado em segunda instância na tarde de terça-feira (3), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e o Centro do Professorado Paulista (CPP) também mobilizam a categoria contra o abono salarial oferecido recentemente pelo governo. O Sindicato ainda não divulgou o número de funcionários e professores que aderiram a paralisação no estado.

Em Capivari

A Escola Estadual Professora Maria Januária Vaz Túccori teve toda sua atividade suspensa na terça-feira. Segundo a professora Anaíza Garcia, essa paralisação não é uma greve nem mesmo um indicativo de greve e que o dia será reposto. Todos os funcionários e professores da Escola Estadual Professora Maria Januária Vaz Túccori aderiram a paralisação. Os professores, funcionários e a gestão escolar da rede de ensino estadual divulgaram uma nota, confira:

Nota

Nós, professores e funcionários da Escola Estadual Professora Maria Januária Vaz Túccori, por meio desta, temos a finalidade de explicar nosso posicionamento perante a reforma da previdência proposta pelo governo estadual. Entendemos que nosso país passa por dificuldades e que administrar um pais de extensões continentais não é fácil, tão pouco um estado com tantas singularidades como o nosso, mas já temos muitas responsabilidades e uma delas não é o rombo da previdência. Entendemos que nossa aposentadoria, tão ínfima, não pode ser a real causa do déficit que temos!

O atual projeto de reforma da previdência não abarca todos os funcionários, sendo que alguns grupos ficam fora desta, principalmente aqueles que têm as maiores aposentadorias. Além do que, em diversos momentos acabamos sendo enganados.

Nos foi informado de um aumento de 12,84% aos professores, aumento que não ocorreu. O que observamos foi que, os professores que estavam com salário defasado, abaixo do piso salarial nacional, receberam em seu holerite uma sinalização à parte do seu salário (piso salário docente decreto 62500/2017), indicando que, assim que esse professor receber sua primeira evolução, ele perderá esse “benefício”.

Além disso, temos os problemas que já encaramos há anos: salas superlotadas, sem climatização; falta de recurso de mídia, o que desestimula o aluno em uma época na qual a informação está na palma da mão; imposições unilaterais sem consulta real dos professores, funcionários e alunos.

A situação está difícil para todos os funcionários, por isso insistimos no apoio de todo funcionalismo público estadual, gostaríamos que professores e funcionários das demais unidades escolares de nosso município se sintam abraçados nessa causa e esperamos seu apoio! Gostaríamos de agradecer as manifestações de apoio que estamos recebendo dos diferentes setores da sociedade capivariana.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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