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Queima de cana teve origem criminosa, diz Defesa Civil de Capivari

25/08/2015

Queima de cana teve origem criminosa, diz Defesa Civil de Capivari

Testemunhas disseram que o fogo foi ateado por pessoas que fugiram em um carro e uma moto; usina utilizou nove caminhões-pipa para combater as chamas
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Incêndio provocado no sábado, 15, atingiu as terras das usinas Santa Helena, São Francisco e Furlan (Foto: Tonny Machado/Raízes FM)

CAPIVARI – Cerca de dez focos de incêndio se espalharam pelos canaviais na estrada vicinal conhecida como Kanela Forti, que liga Capivari a Mombuca, no sábado, 15. Somente as terras pertencentes à usina Santa Helena somam aproximadamente 39.21 hectares atingidos. As chamas, porém, também percorreram canaviais das usinas São Francisco e Furlan. De acordo com a Defesa Civil, a ação foi criminosa.

O incêndio foi controlado por nove caminhões-pipa enviados pela Raízen, responsável pelas terras da Santa Helena e São Francisco, e contou com o apoio do Plano de Auxilio Mútuo Externo (PAME). “O incêndio teve início em um canavial de uma empresa da região e depois atingiu terras administradas pela Raízen que atuou prontamente no combate às chamas”, informou a empresa.

A Defesa Civil e a Guarda Municipal fizeram rondas no entorno do local do crime ambiental, após testemunhas dizerem que o fogo foi ateado por pessoas a bordo de um veículo e de uma moto. Porém, ninguém foi localizado. “A Cetesb [Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental], que é o órgão estadual responsável, foi acionada e está tomando as devidas providências”, comunicou a Defesa Civil.

A Raízen informou que monitora diariamente seus canaviais para prevenir e combater eventuais incêndios de origem desconhecida ou acidental, que causam prejuízos à empresa. Atualmente, a usina possui 100% da operação mecanizada na colheita de cana crua. “A Raízen afirma que é pioneira no setor no combate a incêndios não controlados em terras administradas pela empresa.”

A companhia disse ainda que segue estritamente as diretrizes do Protocolo Agroambiental, “que determina a eliminação do uso do fogo na colheita de cana”, e garantiu que não pratica a queima controlada nas regiões onde a técnica é proibida. “Principalmente, porque a palha que fica no campo é utilizada no processo de cogeração e também de etanol de segunda geração”, finalizou.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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