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Rodrigo Proença assume a Santa Casa de Misericórdia de Capivari

Proença disse que por pouco a Santa Casa não fechou as portas (Foto: Arquivo pessoal)

O prefeito de Capivari, Rodrigo Abdala Proença, divulgou nas redes sociais, noite de quinta-feira, 4, que de agora em diante será o novo interventor da Santa Casa de Misericórdia de Capivari. “Acabo de assumir a Santa Casa!” escreveu o prefeito, que fez a seguinte nota:

“Eu não desisto de Capivari, muito menos da Santa Casa. Hoje é um dos dias mais marcantes de toda a minha vida. O mesmo Hospital que me trouxe ao mundo, hoje me recebe como novo interventor. Eu tenho fé, tenho esperança e luto muito. Eu sei também que não estou sozinho. Somos muitos em prol de um único objetivo: não vamos fechar a Santa Casa. A partir de agora, como interventor, me reunirei semanalmente com a equipe da Santa Casa e dividirei a gestão com a empresa INAPP que facilitará o relacionamento com o corpo clínico. Vamos mudar essa história. Eu não vou desistir da Santa Casa!”

Depois da denúncia da falta de anestesista para retirar um bebê que morreu na barriga da mãe, na terça-feira, 2, a Secretaria da Saúde da cidade já havia divulgado a seguinte nota:

A Secretaria da Saúde de Capivari informa que a Santa Casa de Capivari possui dois contratos com a empresa INAPP: um no valor de R$ 210 mil para o funcionamento do Pronto Socorro mensal e outro no valor de R$ 270 mil para o exercício do Hospital mensal. Estes contratos permitem à Santa Casa realizar a contratação de equipe médica. Portanto, é importante ressaltar que a equipe de médicos anestesistas é de responsabilidade da empresa INAPP.

A Prefeitura de Capivari é interventora da Santa Casa e tem efetuado os pagamentos regularmente, em conformidade com os prazos estipulados. A Instituição, no entanto, encontra dificuldades em manter os pagamentos em dia com a empresa INAPP por conta do déficit deixado por outros municípios também atendidos: Rafard, Mombuca e Elias Fausto.
A cirurgia da paciente aconteceu na noite de ontem, segunda-feira, dia 1, e os registros médicos apontam que, durante o acompanhamento da gestação, não foi identificado nenhum risco à mãe e ao bebê. Abaixo, segue relato do médico que acompanhou o caso.

Relato do Médico
Leandro Fonseca, diretor clínico da Santa Casa de Capivari
“Boa noite a todos. Gostaria de deixar claro e explicar o caso exatamente como ocorreu. Eu que atendi a paciente às 4:30 da manhã com queixa urinária e dor em baixo ventre. A paciente já chegou falando que há 12 horas o seu bebê tinha parado de se movimentar. Fiz um exame de urina que mostrou a infecção urinária e encaminhei ao Posto de Saúde para ser ouvido o coração do bebê com o aparelho foco. Ele volta ao serviço e para ajudar e tentar resolver o problema, eu mesmo fiz o ultrassom e infelizmente o bebê já estava em óbito desde o dia anterior. Foi chamado o anestesista e a obstetra apenas para a retirada do bebê que estava em óbito. Não houve de forma alguma falta de equipe e de forma alguma uma forma de salvar o bebê sendo que a própria paciente disse que estava com dor desde o dia anterior e que o bebê já estava em óbito antes do primeiro atendimento.”

Decreto foi assinado na tarde da última quinta-feira, 4 (Foto: Arquivo pessoal)

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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