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Sabedoria de Gandhi VII

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Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário (Foto: Arquivo)

Quando alguém diz que é não violento. Supõe-se que não se zangue com quem o injuria; que não lhe deseje mal, mas que lhe deseje bem, que não o xinga nem lhe causa qualquer dano físico: põe de lado toda a injúria que lhe possa vir do malfeitor. Assim, a não violência é a ausência total de má vontade contra o que vive.

E por isso abarca também a vida sub-humana, não excluindo os insetos nocivos e as feras: eles não foram creados para alimentar nossos instintos destrutivos. Se ao menos conhecêssemos a intenção do Creador ao cria-los, descobriríamos a intenção deles em Sua creação. Por isso, a não violência é, em sua forma ativa, boa vontade em relação a qualquer vida: é puro amor. Leio isto nas Escrituras, na Bíblia e no Alcorão.

Não violência é em estado perfeito, o objetivo para o qual toda a humanidade caminha naturalmente, embora inconscientemente. O homem não pode tornar-se divino enquanto personifica a ingenuidade em si mesmo, mas quando se torna homem de fato. Em nosso estado presente, somos parcialmente homens, parcialmente animais e, em nossa ignorância e até em nossa arrogância dizemos que realmente realizamos a finalidade de nossa espécie, quando do retribuímos, golpe por golpe e demonstramos medida da raiva exigida pela ocasião.

Pretendemos crer que a vingança é a lei do nosso ser, quando em todas as Escrituras encontramos que a vingança nunca é obrigatória, mas só permissível. O autocontrole é que é obrigatório. Vingança é indulgência que requer esmerada regulamentação. Autocontrole é a lei do nosso ser, pois a mais alta perfeição é intangível sem o mais perfeito autocontrole.

O sofrimento, assim, é o distintivo da raça humana. O objetivo sempre nos escapa. Quanto maior o progresso, mais profundo o reconhecimento de nossa indignidade. A satisfação reside no esforço, não na obtenção. Esforço total é vitória total.

Vegetarianismo

Um correspondente nascido em família carnívora resistiu, com êxito, a pressão de seus pais para voltar às peixadas e me escreveu: ”Em livro que tenho diante de mim, leio, a opinião de Swami Vivekananda sobre o assunto e sinto forte sacudidela em minha crença. O Swami garante que para os indianos no estado atual, é de necessidade a dieta carnívora e diz aos seus amigos que comam carne livremente, chegando a afirmar que se comerem algum pecado com isso, lance-o sobre mim, eu me responsabilizo”.

A crença cega em uma autoridade é sinal de fraqueza mental. Se o correspondente tem a convicção firmada de que não é direito comer carne por que se impressionaria por opinião contrária do mundo todo? Devemos ser lentos ao tomar uma resolução, mas uma vez tomada, deve ser defendida contra as mais pesadas disputas. (segue)

Cidadania

Cumprindo promessa, iniciamos uma “Cartilha” de como contribuir com a economia da água – um compromisso da população – para que não venha a faltar, como está ameaçada.

Todos sabem que o reajuste da água não é feito aqui há muitos anos e, muitas “caras de pau”, safados não pagam embora costume diariamente, inclusive lavando calçadas e até o asfalto. Os honestos pagam por eles.

De 2500 hidrômetros ligados 1062 sonegam. Uma vergonha! Sempre é tempo de corrigir erros e assim: srs. devedores paguem suas contas!

Em estudo, proposta na Câmara para multas e posteriormente corte da água do caloteiro, ignorante da honestidade e da autodisciplina. É isso.

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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