Sexta-feira dos descontos, dia do preço baixo e do “tudo tantos por cento mais barato”. Isso mesmo, se aproxima a tão famosa Black Friday, dia comumente conhecido como o melhor para quem gosta de tudo mais barato e num valor acessível, principalmente em meio a essa loucura de pandemia. Mas afinal, de onde veio, ou melhor, como começou essa tal “Sexta-feira Negra”?
Sendo uma das pessoas que apenas conhecia o nome por ser um dia de descontos, resolvi me aprofundar em pesquisas e encontrar a origem desse dia tão maravilhoso para o nosso bolso, afinal, quem não gosta de fazer aquela comprinha especial de fim de ano e pagar menos, não é? Pois bem. Um assunto bastante curioso e que já chegou até a ser polêmico, o termo “Black Friday” acredita-se ter sido usado pelas primeiras vezes na Filadélfia, década de 50, onde, sendo um dia após o feriado de Ação de Graças, nos Estados Unidos, os policiais usavam a expressão para identificar a imensa quantidade de pessoas e o congestionamento de trânsito, devido às compras de Natal. Comerciantes também precisavam esvaziar os estoques, então tudo era posto pela metade do preço, a fim de liberar espaço para novas coisas e se livrar das velhas. Segundo vários sites conhecidos, não existe uma data exata de quando tudo começou, apenas sabe-se que, conforme o tempo e frequência da prática, o termo começou a se espalhar e pegou popularidade, se tornando o que é nos dias de hoje. No Brasil, a primeira Black Friday só foi realizada em 2010, online, tendo um sucesso inacreditável. Desde então, são raros os locais que não aderem a essa data.
“Mas e onde entra a polêmica nisso?”, você deve estar se perguntando. Eis aí, caro leitor: segundo algumas publicações em redes sociais e até mesmo empresas famosas no mercado, há quem diga que o termo está relacionado ao baixo valor em que eram vendidos os escravos, na época da escravidão. Havendo uma redução nos valores, usava-se então o termo para conotar a prática, ganhando fama até se tornar algo com origem pouco conhecida. Mas, acalme-se. Nada disso é comprovado. Várias outras fontes de pesquisa negam qualquer relação, alegando que a falta de informações não permite confirmar tal boato, portanto, vamos crer que não é nada disso e que nosso querido dia de descontos é somente mais uma oportunidade para comprarmos aquele presentinho para o parente ou amigo, além dos muitos outros para si mesmo. Afinal, estamos precisando duma relaxada, né, senhor 2020?
Sara Figueiredo (Foto: Arquivo pessoal)
Sara Figueiredo, estudante de Letras Português/Inglês. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Cookies estritamente necessários
O cookie estritamente necessário deve estar sempre ativado para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desabilitar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.