Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Vacina de covid-19 em Capivari e Rafard

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA

“O Ministério da Saúde anunciou a produção de 30,4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford. “
Jornal O Globo, 02-07-2020

“Tomara que você esteja certo em relação à vacina, Arnaldo. Não existe outra saída. Não tem medicação específica que combata esse vírus.”

Em correspondência com um médico-escritor e autor de uma dezena de livros publicados pela Editora EME, entre romances, biografias, estudos e autoajuda, ele me dizia que não devo me apressar em editar novos livros, porque não existe uma previsão de quando o público vai voltar a consumir, mesmo porque não se sabe também quando poderão ser reabertas as portas das livrarias e bancas, com esse vírus extremamente contagioso.

E afirmava preocupado: “Eu não vejo saída sem a vacina, que parece que só sairá o ano que vem. Eu não consigo vislumbrar saída. Vamos pedir forças a Deus para conseguir ir levando esse difícil período de resgate que estamos passando”.

Eu disse ao médico que estava preparando um artigo falando da vacina, e que estou otimista, porque além do interesse humanitário, existe o interesse comercial, e o Brasil já fez dois acordos: com os ingleses, pelo Governo Federal, e com os chineses, pelo Estado de São Paulo. Até nisso os políticos são ambiciosos e interesseiros: seria melhor investir o dinheiro do povo em conjunto, e não fazer disputa.

Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a vacina de que o Brasil é parceiro, a ChAdOx1 nCoV-19, produzida por Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca, é a “mais avançada” do mundo “em termos de desenvolvimento” e lidera a corrida por um imunizante contra a Covid-19. A fórmula já está sendo testada no Brasil e na África do Sul após testes bem-sucedidos no Reino Unido.

Em Brasília, o Ministério da Saúde anunciou a produção de 30,4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, com investimento de US$ 127 milhões. O primeiro lote deve ser produzido em dezembro/2020 e o segundo em janeiro pela Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Segundo o ministério, as doses só serão ministradas após a finalização dos estudos clínicos e a comprovação da eficácia da vacina. Caso seja comprovada essa eficácia, ela será ministrada para grupos de risco — profissionais de saúde também terão prioridade.

Então, nós, idosos de Capivari, Rafard e região, poderemos ainda ser beneficiados em dezembro com a vacina, se ele, o vírus da covid-19, não nos atingir antes e nos levar mais cedo para a vida espiritual, falar com Jesus.

Esse meu amigo que é espírita e acredita na intervenção dos espíritos nos inspirando na Terra, no caminho do bem e da saúde, me disse: “Arnaldo, espero que, em relação ao coronavírus, os cientistas do espaço inspirem aos homens da Terra, senão uma vacina, pelo menos uma droga eficaz para tratar a doença, como aconteceu com a AIDS”.

ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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