Região

Varejo cresce 9,96% na RMC em julho, mas continua abaixo das vendas de 2019

O e-commerce continua alavancando as vendas e apresenta crescimento de 35,5%. O comércio digital faturou R$ 74,5 milhões, contra R$ 55 milhões no mesmo período do ano passado. Supermercados, drogarias e farmácias e materiais de construção apresentam balanços positivos.

Mesmo ainda na Fase Laranja do Plano São Paulo, em julho, as vendas do comércio varejista de Campinas e região cresceram 9,96% em relação a junho. No entanto, encolheram 15,5%, se comparadas ao mesmo mês de 2019.

Nas lojas físicas, o faturamento foi de R$ 957,3 milhões, aproximadamente 84,5% do faturamento de julho de 2019, que foi de R$ 1.132,9 bilhão. A avaliação é da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) a partir de dados da Boa Vista SCPC.

Com as lojas funcionando apenas no sistema de delivery e drive-thru na RMC, as vendas digitais do varejo (e-commerce), cresceram 35,5%, passando de R$ 55 milhões, em 2019, para R$ 74,5 milhões. Já o faturamento nas vendas físicas, em julho, foi de R$ 2.306,8 bilhões, o equivalente a 85,52% dos R$ 2.697,5 bilhões registrados em julho de 2019.

Acumulado do ano

As vendas no varejo em Campinas e na Região Metropolitana registraram perda de R$ 3.687,9 bilhões no acumulado do ano (janeiro a julho), o que representa uma queda percentual de 20,02% em relação ao mesmo período de 2019.

Em Campinas, a perda no faturamento chega a R$ 1.519,4 bilhão, o equivalente a 19,68% do verificado em 2019. Os resultados positivos foram registrados nas vendas, com elevação de 18,35% nos supermercados e hipermercados, de 2,3% nos setores de drogarias e farmácias (bens não duráveis) e de 31,72%, no segmento de material de construção (bens duráveis). Vestuário apresentou queda de 37,24%.

Nos postos de gasolina o resultado foi negativo em 27,62% e no segmento de móveis, eletros e lojas de departamentos o faturamento foi 0,9% menor.

Tabela de vendas no varejo em Campinas, referente ao mês de julho
Tabela de vendas no varejo na RMCs, referente ao mês de julho

Serviços

Quem mais sofreu, conforme avaliação do economista Laerte Martins, diretor da ACIC, foi o setor de serviços com todos os segmentos no negativo: Turismo e Transportes registraram queda de 75,24%, Alimentação (que incluiu os bares e restaurantes), de 55,10%, Educação e Comunicação 39,20% e Automotivos / Autopeças, 4,88%.

“Para agosto, com a ampliação da flexibilização nas atividades de comércio e serviços, já na Fase Amarela do Plano São Paulo, os setores ainda deverão sofrer alguma perdas, porém, menores que nos meses anteriores”, afirma Martins.

A inadimplência do consumidor cresceu 211,37% em julho, em relação a junho. No entanto, se comparada a julho de 2019 houve queda de 16,69%.

Tabela de inadimplência da RMC, referente a julho

Dia dos pais

Em relação ao Dia dos Pais, na RMC, as vendas digitais (e-commerce) foram 63,5% acima de 2019. Já o faturamento das vendas físicas ficou 41,4% abaixo do verificado no ano passado. Considerando apenas Campinas, o faturamento foi 42,% menor.

O valor médio do presente foi de R$ 120,00 e os itens mais procurados continuaram sendo vestuário, calçados, gravatas, camisas, perfumes e eletroeletrônicos. Na avaliação do economista Laerte Martins, o abono de emergência do Governo aos desempregados, informais etc., propiciou uma melhora no poder de compra para a data, juntamente com a maior flexibilização da abertura do comércio.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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