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Vereadores estreiam Palácio 10 de Julho em penúltima sessão de 2015

14/12/2015

Vereadores estreiam Palácio 10 de Julho em penúltima sessão de 2015

Novo prédio da Câmara de Capivari abriu as portas na última segunda-feira; inauguração oficial, porém, será em 2016
Plenário da nova Câmara de Capivari (Foto: Túlio Darros/O Semanário)
Plenário da nova Câmara de Capivari (Foto: Túlio Darros/O Semanário)

CAPIVARI – Os vereadores realizaram a sessão da última segunda-feira, 7, no novo prédio, localizado na Avenida Tarsila do Amaral, no Distrito Industrial Dr. Jovenil Forti. O Palácio 10 de Julho foi construído em quatro anos, é amplo e repleto de salas: uma para cada um dos 13 vereadores e para cada setor do Poder Legislativo. Tem também salas de reuniões, banheiros adaptados para pessoas com deficiência e cozinha.

Além do Plenário Abílio Sérgio Annicchino, que manteve o nome do antigo e tem capacidade para receber cerca de 400 pessoas – se acrescentado cadeiras nos espaços vazios –, o novo prédio da Câmara tem ainda um plenarinho, que deverá ser utilizado por escolas ou por qualquer outro morador, para a realização de palestras e seminários, por exemplo, desde que seja solicitado com antecedência.

O presidente da Câmara, Júnior Pazianotto (PPS), disse que a separação física do Legislativo e da Prefeitura é importante para que a população entenda a diferença entre os dois poderes. “A população precisa ter consciência da independência e da competência de cada poder. Porque é muito comum o munícipe procurar o vereador para resolver situações que não fazem parte das funções do Legislativo. A ideia é essa.”

Logo na entrada, um largo hall deverá receber eventos culturais, como exposições de artistas da cidade. “Não fizemos um prédio arquitetonicamente lindo, maravilhoso, fizemos um prédio simples, mas muito prático e objetivo”, classifica o diretor geral da Câmara de Capivari, Luís Antônio Piazza. Apesar de modesto aos olhos dos vereadores e funcionários, o Palácio custou R$ 3,6 milhões aos cofres públicos.

Lendo assim parece muito. No entanto, segundo Pazianotto, a Câmara de Capivari tem direito de utilizar até 6% da arrecadação líquida do município para benefício próprio, mas usa mesmo apenas 2%, de acordo com ele. Isso significa que o dinheiro que vai para o parlamento não pode ser destinado a uma política pública, como saúde ou educação, o que ocasiona na devolução de parte dessa verba à Prefeitura todos os anos.

“Isso aqui não é dos vereadores. O vereador fica quatro anos. Aqui é da instituição e do município. Isso permanece. Já estamos conversando com as escolas, para que elas façam eventos, semanas de estudos, tudo aqui. As audiências públicas serão aqui, as sessões solenes, de posse”, detalha Pazianotto. Questionado sobre a distância entre o prédio e a cidade, ele acredita que isso não será problema.

Vai diminuir ainda mais a presença dos moradores nas sessões? “Eu acredito que não, porque a gente já conversou com a MM Souza para que ela estenda todas as linhas possíveis até aqui, e os circulares passem a cada meia hora”, afirma. “O desenvolvimento do município vai ser para esse lado. Tenho certeza que com as novas indústrias chegando é questão de uns três anos pra gente ver uma boa diferença na cidade”, prevê.

Ainda de acordo com o presidente, embora tenha sido construído pensando em 13 vereadores, o Palácio 10 de Julho tem capacidade para abrigar confortavelmente até 17. “Ele foi pensado para daqui 50 anos”, garante. “Trabalhando com o dinheiro público tem que pensar pra frente e fazer um trabalho de excelência.” A Câmara de Capivari atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O novo telefone para contato é 3492-9740.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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