Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Vício e virtude, questão de escolha

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA

Existe uma tese de que o Universo conspira a nosso favor, tanto para o bem como para o mal – dependendo, é claro, de nossas escolhas.

Omisso nas decisões, os outros vão escolher por você é sempre assim.

A mãe (1) do médico André Luiz desejava muito auxiliar o marido, Laerte, que estava em companhia de suas amantes (no plano espiritual/zonas inferiores) há longo tempo, em penúria e sofrimento. Porém, o pai do André Luiz não tinha vontade de se modificar, e comprazia-se com aquelas companhias que o dominavam.

Um dia, depois de muito tentar auxiliar o marido, a mãe de André disse para o filho: “André, aprenda, os que descreem perdem o rumo verdadeiro, peregrinando pelo deserto; os que erram se desviam da estrada real, mergulhando no pântano”.

E, diante da falta de consciência do marido, atolado no vício do sexo, e sem vontade de melhorar, a mãe diz ainda: “Não é possível acender luz em candeia sem óleo e sem pavio…”.

As pessoas têm escolhas e elegem a escravidão que melhor desejam ou a liberdade que mais felicidade traz à sua vida.

Às vezes basta uma palavra do bem para mudar a vida e o dia de alguém, como também uma palavra atravessada para criar transtornos e amarguras.

Entre o plantar (pensamentos, palavras e ações) e o colher (obter o resultado das ações), existe o tempo de cultivar, regar e esperar pelo resultado.

Lembre-se sempre que o jardim não decide o que vai ser plantado nele, a escolha é do jardineiro. E nós somos os jardineiros de nosso jardim (vida). Que sementes e plantas temos escolhido plantar até o presente momento?

(1) “Nosso Lar”. André Luiz – Chico Xavier. FEB

ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA
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Jornal O Semanário

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