Elias de Mello Ayres – Professor. Apelidado de Nhonhô, o Prof. Elias de Melo Ayres era filho do farmacêutico Elias Cândido Ayres e da senhora Maria Custódia de Anhaia Mello e nasceu em Capivari, no dia 2 de junho de 1890.
Com 14 anos já se destacava como regente da banda de música de Rio das Pedras. Estudou na cidade de Piracicaba onde se casou, em 1913, com Dona Maria Amélia de Aguiar.
Em 1920 assumiu a cadeira de professor de Biologia Educacional na então Escola Normal de Pirassununga, aqui residindo até o ano de 1936, quando foi transferido para a Escola Normal Oficial de Piracicaba.
Jornalista ativo, participou da imprensa arduamente ao lado de Urbano Rebello, Manoel Outeiro n’O Jornal. Possuía uma grande veia artística. Escrevia poesias, peças teatrais, discursos (dizem que muitos discursos de Fernando Costa foram idealizados por ele), e em especial, no ano de 1927 escreveu a letra da Marcha Pirassununga, que teve a música de Antenor Ferreira de Godoy.
Em 1957, através do então vereador Olímpio Guiguer esta marcha foi adotado como Hino oficial de Pirassununga. Fez parceria com os inesquecíveis Erotides de Campos, maestro Dutra Teixeira e o maestro Fabiano Losano.
Elias de Mello Ayres teve cinco filhos (Maria Aparecida, Maria Benedita, Maria Cecília e Maria Stella – todas falecidas – e um filho Geraldo Claret.
Em 1936 passou a residir em Piracicaba onde teve participação ativa na imprensa daquela cidade. É patrono da Academia Piracicabana de Letras (Cadeira 38, cuja acadêmica é Maria Emília Leitão Medeiros Red) e da APLACE Academia Pirassununguense de Letras, Artes, Ciências e Educação (Cadeira 30, cuja acadêmica é Cláudia Albers Avóglio), além de ser patrono da Escola Professor Elias de Mello Ayres, de Piracicaba.
Faleceu em 10 de junho de 1960, já aposentado de suas atividades profissionais.