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Atleta de kickboxing recebe moção da Câmara de Rafard

06/02/2015

Atleta de kickboxing recebe moção da Câmara de Rafard

Jeniffer Reducino Ferraz, de 21 anos, conquistou dez títulos nos últimos dois anos como faixa preta da modalidade
Jeniffer Reducino Ferraz recebeu a moção das mãos da vereadora Angela Barboza (Foto: Laila Braghero/O Semanário)
Jeniffer recebeu a moção das mãos da vereadora Angela Barboza (Foto: Laila Braghero/O Semanário)

RAFARD – A atleta Jeniffer Reducino Ferraz, de 21 anos, recebeu moção de congratulações na noite de terça-feira, 3, durante a primeira sessão ordinária da Câmara de Rafard, pelos dez títulos conquistados nos últimos dois anos como faixa preta da modalidade kickboxing, esporte semelhante ao muay thai, “mas com regras diferentes”, explicou a homenageada. O reconhecimento foi entregue pela Casa a pedido da vereadora Angela Barboza (PMDB). “Eu fiz essa moção porque ela é uma batalhadora, uma guerreira. Conquistou medalhas em todas as cidades que passou.”

Em 2014, Jeniffer subiu no lugar mais alto do pódio no Paulista 2014 (São Paulo), no Paulista K1 Rulles (São Paulo), no Fight Night (Capivari), na Copa Brasil (Piracicaba), na Copa Brasil K1 Rulles (Piracicaba) e nos Jogos Abertos (Bauru). No mesmo ano, ficou em segundo no Open, na capital paulista. Em 2013, a rafardense levou o segundo lugar no Brasileiro (Piracicaba) e nos Jogos Abertos (Mogi das Cruzes), além do terceiro no Paulista (Atibaia).

“Essas conquistas não foram fáceis, foram difíceis. O que é difícil? A preparação, a dieta. A gente chega a perder de oito a dez quilos para uma competição. No fim do ano, eu tive uma competição atrás da outra, uma dieta atrás da outra. É doloroso, mas a gente ama o que faz”, contou Jeniffer. “Agradeço muito ao meu mestre Paulo Goes, que aprendi a ter como um pai. Sempre me ajudou, quando pensei em desistir ele estava lá, segurou minha mão, me deu força e estou aqui onde estou hoje.”

No vídeo preparado pela própria atleta, Jeniffer falou sobre sua trajetória no esporte e lamentou a descrença nos atletas, que muitas vezes deixam de participar de algumas competições pela falta de apoio e condições financeiras. “No finalzinho do ano ganhei a classificatória para disputar o Panamericano, na Argentina. Pelo custo, não deu. Pelo patrocínio. As pessoas não acreditam muito. Mas eu creio em Deus que esse ano vai ser diferente”, disse.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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