O acidente de trânsito envolvendo 3 ônibus cheios de universitários que aconteceu na quinta-feira, 22, às 18h30, na altura do Km 113 da Rodovia do Açúcar (SP 308), em Elias Fausto, chamou a atenção dos estudantes para a fragilidade na segurança da estrada, administrada pela Concessionária Rodovias do Tietê.
O trecho administrado pela Rodovias do Tietê é formado pelas rodovias Marechal Rondon (SP 300), Prof. João Hipólito Martins (SP 209), Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP 101), Bento Antônio de Morais (SP 101), Dr. João José Rodrigues (SP 113) e Rodovia do Açúcar (SP 308).
Por meio da assessoria de imprensa, a Rodovias do Tietê informou que no momento do acidente, a concessionária realizava uma operação de tráfego chamada “siga e pare”, uma vez que a rodovia é de pista simples. Segundo a assessoria, o local estava devidamente sinalizado com placas avisando sobre as obras e a obrigatoriedade de redução gradativa da velocidade. Diz ainda que os bandeirinhas também faziam o trabalho de liberação das vias.
A concessionária ressalta a existência de todos os elementos necessários para a segurança dos usuários e fluidez do tráfego no trecho em obras. E explica que as obras de recapeamento da SP 308 continuam até o final de abril, com o objetivo de recuperar 35 quilômetros de rodovia.
O acidente
A estudante Ana Caroline Almeida Nascimento, 18, estudante de Logística do Ceunsp, em Salto, conta que os colegas de ônibus costumam dormir no trajeto para a faculdade. Como senta-se sempre nos fundos da condução, acordou assustada com os gritos dos colegas que se sentam na frente. Ela conta que viu os amigos chorando e machucados, principalmente sangrando no rosto.
Ana Caroline afirma que constantemente existem obras de reparo naquela rodovia.
No momento do acidente, segundo informações da Polícia Militar Rodoviária, operários trabalhavam em uma obra na altura do quilômetro 113 e o trânsito no sentido Salto estava liberado para os carros que vinham de Piracicaba.
Cerca de 200 pessoas se envolveram no acidente. Cinco delas ficaram ferias. O resgate do Corpo de Bombeiros levou as vítimas para a Santa Casa de Capivari com apenas ferimentos leves.
Os estudantes contam que no momento da batida, estava muito escuro, não havia iluminação e ninguém sinalizando a pista.