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Câmara decide futuro de Fábio Quagliato nesta Sexta – feira

Em sessão de julgamento nesta sexta-feira, 7, a Câmara decidirá, a partir das 13h, sobre o futuro do vereador Fábio Luis Quagliato (PDT) na Casa de Leis. Ele é acusado de falta de decoro parlamentar e corre o risco de ter o cargo cassado.
O pedetista é investigado desde abril, quando, após denúncia do suplente de vereador Rinaldo Palace Júnior, foi formada a Comissão Processante que apura o caso. Na acusação enviada à Câmara, Palace defende que, durante sessão ordinária em 15 março, Quagliato teria dito que o “logotipo da Casa de Leis tem seis bonequinhos”, fazendo alusão ao grupo de seis vereadores que compõe a base do governo. Para ele, o pedetista comparou os vereadores a “bonequinhos manipuláveis” do prefeito Márcio Minamioka (PPS) e, por isso, deve ser punido com a cassação do mandato.
Na ocasião, Quagliato negou a acusação. “Em nenhum momento faltei com respeito aos meus pares. Não sou conhecedor da área de logotipo e, se alguém se sentiu ofendido pelas minhas palavras, me desculpei prontamente.”

Votação
A primeira decisão dos vereadores em torno do caso pode dar pistas sobre qual será o resultado da votação de hoje. Em junho, Quagliato pediu o arquivamento do processo de investigação. No entanto, por cinco votos a três, os vereadores decidiram dar continuidade ao caso.
Armando Garcia Júnior (PTB), Ernesto Brigati (PMDB), Uil Maia (DEM), Maria Luiza Peressim Bernardo (DEM) e Sérgio de Jesus da Cruz Valêncio Pompeu (PTB) foram contrários ao arquivamento. Os votos a favor foram de Quagliato, Mauro César Pifardini Savassa (PSDB) e Fernando Qualiato Moreira (PDT).
No julgamento de hoje, porém, há uma diferença em relação ao pedido de arquivamento votado em junho: afastado por 90 dias, Savassa não participará da votação. Em seu lugar, caberá a Reinaldo da Silva Flausino (PDT) ajudar a decidir o futuro de Quagliato.
Esperança
Embora veja a existência de um “grupo fechado” para sua cassação, Quagliato espera que “a justiça seja feita”. “Tenho fé que não irão me cassar, não há motivos para isso”.
Segundo ele, caso sua cassação seja consumada, não será por conta da frase que disse, mas sim pelo fato de alguns vereadores se incomodarem com a sua presença na Câmara. Sua declaração em março, acredita, serviria apenas como “justificativa” para a decisão.
“Esperamos que a população lote a Câmara, conheça realmente o que aconteceu e acompanhe qual será a decisão dos vereadores”, diz.

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Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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