Capivari

Candidatos à prefeitura de Capivari participam de entrevista; confira

23/09/2016

Candidatos à prefeitura de Capivari participam de entrevista; confira

Capivari também terá três candidatos ao cargo de prefeito; O Semanário entrevistou todos e ouviu as propostas de cada um; confira a primeira parte da sabatina, que tem continuação da edição da próxima semana
Luis Albiero, Rodrigo Proença e Tetê Borsari (Fotomontagem: O Semanário)
Luis Albiero, Rodrigo Proença e Tetê Borsari (Fotomontagem: O Semanário)

ELEIÇÕES 2016 | Com o número estimado de 36.468 eleitores, Capivari têm três candidatos concorrendo ao cargo de prefeito: Luis Albiero (PT), Rodrigo Proença (PSDB) e Tetê Borsari (PSD), disputam a preferência do eleitorado.
O Semanário divulga, com exclusividade, a primeira parte da entrevista com os candidatos, que tiveram o mesmo prazo para responder à 18 perguntas formuladas pela equipe de reportagem deste periódico. Confira também uma breve biografia de cada candidato:

Luís Antônio Albiero (PT)
Formado em Direito e pós-graduado, 52 anos, casado e pai de um filho. É militante do Partido dos Trabalhadores (PT). Eleito vereador de Capivari em 1988, com 24 anos de idade; relator da Lei Orgânica em 1989/90; eleito novamente vereador em 2000. Assessor jurídico da bancada de deputados estaduais do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 2003/2004 e de 2006 a 2013. Assessor jurídico da Câmara Municipal de Americana desde fevereiro de 2015. Tem como candidato a vice-prefeito, o companheiro de partido Ezequias Simões de Almeida, mais conhecido como Zeca.

Rodrigo Abdala Proença (PSDB)
Formado em Administração de Empresas, 41 anos, casado e pais de dois filhos. É militante do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Eleito vereador em 2004, reeleito em 2008. Assumiu a presidência da Câmara Municipal de Capivari, no biênio 2009-2010 e eleito prefeito em 2012, onde permanece, concorrendo à reeleição. Tem como candidato a vice-prefeito, Vitor Hugo Riccomini (PSL), mais conhecido como Vitão, atual vice-prefeito de Capivari.

Telêmaco Tonetti Borsari (PSD)
Mais conhecido como Tetê Borsari, empresário, 36 anos, solteiro, nível superior incompleto. É militante do Partido Social Democrático (PSD). Eleito vereador em 2012 até o presente momento. Tem como candidato a vice-prefeito o vereador Domingos Antonio Claudio (PMDB), mais conhecido como professor Bolinha.

O Semanário: Porque os eleitores devem confiar o voto a você?

Albiero: Não penso que “devam” – seria muita pretensão –, mas que podem. E confiarão se levarem em conta minha experiência na vida pública, a seriedade com que trato as questões públicas, minha maturidade e o fato de eu estar sempre preocupado com que as coisas sejam feitas da melhor maneira possível, com todo capricho. Compreenderão que governar é atender primeiro aos que mais necessitam, sem perder de vista o conjunto da sociedade. Governar para todos, priorizando os que mais precisam. Nosso lema é “o que importa são as pessoas”.

Proença: Porque eu e meu vice-prefeito, Vitor Riccomini, somos mais preparados e qualificados para continuar o trabalho de desenvolvimento de Capivari. Ambos temos 12 anos de vida pública, dedicada a uma política limpa, transparente, na qual trouxemos recursos que contribuíram, principalmente, com entidades assistenciais, saúde e infraestrutura urbana. Conhecemos de perto os problemas da nossa cidade e sabemos como enfrentá-los. Como prefeito e vice, fomos responsáveis pela vinda de 4 multinacionais nesses 3 anos e meio de mandato, trouxemos de volta o Centro Paula Souza, e a infraestrutura do Distrito Industrial, melhorando a oferta de emprego para Capivari. Fizemos os maiores repasses de recursos à Santa Casa, que assumimos no início deste ano, melhorando desde então sua gestão. Para continuarmos nossos projetos contamos com a aprovação da população em 2 de outubro.

Borsari: Estou apresentando uma campanha de propostas. Até o momento sou o único candidato que apresentou o plano de governo. Tenho visitado a população de casa em casa, nas fábricas, em reuniões e me comprometendo a fazer um governo diferente do atual. Nunca prometo aquilo que não sou capaz de realizar.

O Semanário: Quais as qualidades que o definem como a pessoa certa para administrar Capivari? Você está preparado?

Albiero: Estou absolutamente preparado, fruto da experiência à qual já me referi. Em primeiro lugar, porque amo esta cidade. Morei em várias cidades, mas jamais transferi meu domicílio eleitoral ou minha inscrição na OAB – sempre Capivari. Fazendo com amor e com conhecimento – e minha formação jurídica contribui muito para isso –, estou certo de que não há concorrente mais preparado do que eu. De mais a mais, pretendo governar em sintonia constante com o povo. Meu governo será popular e participativo. Sou defensor da forma representativa de poder, mas priorizo a participação direta, em que cada um diz o rumo que a coletividade deve tomar.

Proença: Experiência e maturidade na vida pública. Tanto eu, como o Vitão, temos 12 anos na política. Sempre me pautei pela ética, transparência e luto diariamente pelos interesses da população de Capivari. Com amizade e respeito, conquistamos o apoio de importantes lideranças políticas, como o governador Geraldo Alckmin, os deputados federais Carlos Sampaio, Ricardo Izar e Vanderlei Macris, e os deputados estaduais Roberto Morais, Célia Leão e Cauê Macris. Estamos preparados, pois mesmo diante das dificuldades causadas pela atual crise financeira do país, fazemos uma gestão séria e honesta como prefeito e vice-prefeito.

Borsari: Eu me sinto preparado. Durante esses anos estudei os problemas da cidade e me preparei para ser prefeito. Embora não vejo como virtude, mas sim como obrigação, sou honesto e valorizo a verdade no relacionamento com as pessoas.

O Semanário: Qual será o critério a ser adotado na escolha das pessoas que ocuparão os cargos de confiança no seu governo? Competência técnica, apadrinhamento político, parentesco ou amizade?

Albiero: Os cargos de confiança não podem ser preenchidos por “apadrinhamento político”, parentesco ou amizade Não podem e não serão. No meu governo, seguiremos à risca a Constituição, seja no limite quantitativo dos cargos por ela fixado, seja no que tange à destinação – apenas cargos de direção, chefia e assessoramento. Mas é óbvio que o primeiro item é justamente a confiança, o que exige alguma proximidade pessoal do servidor com o prefeito.

Proença: Primeiro, aqueles que compõem nossa equipe são pessoas qualificadas, competentes, nas quais depositamos nossa confiança para levar adiante nosso trabalho nos diversos segmentos da gestão municipal. E segundo, constantemente estamos reavaliando aqueles profissionais em sua capacidade e eficiência para compor a nossa equipe. Esse processo continuará, de forma rigorosa, a fim de que a população de Capivari seja bem atendida no serviço público. Reavaliaremos as posições de cada profissional contratado a fim de melhorar a gestão financeira e administrativa.

Borsari: Durante toda a minha campanha deixei claro o porquê Capivari precisa mudar, e um dos pontos que mais reforço é a questão da quantidade de comissionados que hoje a Prefeitura possui. Por isso, no meu governo iremos reduzir esse número, visando cortar gastos para investir em outras áreas como, por exemplo, a saúde. Além disso, o critério utilizado na escola será sem sombra de dúvidas a competência técnica, porque acredito que só posso fazer uma gestão de qualidade se tiver ao meu lado pessoas competentes e capazes de extraírem o melhor de cada setor de nossa cidade. É inadmissível que esses tipos de cargo sejam distribuídos por interesses pessoais, apadrinhamentos políticos ou amizade, algo que é feito na atual gestão. Para a nossa cidade mudar, esse tipo de prática tem que acabar e essa é a mudança que eu proponho.

O Semanário: Quais são as prioridades de seu Plano de Governo para a geração de empregos na cidade, uma vez que o país passa por uma grande queda no número de trabalhadores com carteira assinada?

Albiero: É preciso dotar a cidade de cursos de qualificação técnica voltados a toda a classe trabalhadora, mas com ênfase na formação dos jovens. Estimular o crescimento do empresário local e atrair novas empresas, levando em conta os tempos modernos, o avanço tecnológico, as tendências dos arranjos produtivos locais e regionais e a vocação da cidade. Estimular também os novos empreendedores, capacitando-os para que possam fazer a melhor escolha em relação ao próprio negócio.

Proença: O país passa por uma queda no número de empregos, e ainda assim, o nosso governo, só de janeiro a junho deste ano, através do Time do Emprego, foi responsável pela colocação de 400 empregados no mercado de trabalho formal em nossa cidade. Como parte do nosso Plano de Governo, iremos executar as seguintes ações para continuar e melhorar a geração de emprego e renda em Capivari: doar terrenos no novo Distrito Industrial para os pequenos e médios empresários, atrair novas empresas, apoiar e incentivar o comércio local e proporcionar oportunidades de treinamentos e atualizações para candidatos ao 1º emprego e funcionários já contratados.

Borsari: Iremos criar uma legislação mais eficiente para a atração de investimentos no município, incentivar a formalização dos serviços, criar condições para que o comércio se fortaleça através de incentivos e parceria.

O Semanário: O senhor tem alguma proposta para atrair novas empresas para a cidade?

Albiero: Sim, seguindo a mesma linha de raciocínio da resposta à questão anterior. Não basta ter boa vontade e dizer que, num passe de mágica, vamos trazer indústrias. Estaremos atentos aos movimentos da macroeconomia nacional e faremos contatos com empresas nacionais e multinacionais que estiverem se movimentando no sentido de trazer seu parque fabril para o Brasil, para o interior paulista, oferecendo a elas o que estiver ao nosso alcance. Mas é preciso pensar para além de uma política de atração de indústrias, estimulando os empreendedores locais, o crescimento das empresas da terra, os novos arranjos produtivos, o avanço tecnológico, as tendências etc. O governo municipal deve ser um indutor dos movimentos da economia local e não apenas um observador passivo.

Proença: A Lei de Incentivos Fiscais, aprovada no início de nossa gestão, em 2013, foi um marco facilitador que atraiu novas empresas e vem chamando a atenção de outras para Capivari. Nosso bom relacionamento com o Governo do Estado e os prêmios que recebi como prefeito empreendedor fazem de Capivari um polo atrativo para a vinda de novas empresas. Realizamos obras de infraestrutura no Distrito Industrial, que eram aguardadas há mais de 20 anos, como rede de esgoto e asfaltamento. Isso melhorou o relacionamento entre empresas, clientes e fornecedores. Iremos ceder áreas no novo Distrito Industrial aos pequenos e médios empresários, e investir na educação profissionalizante, construindo o prédio do Centro Paula Souza, que é um canal entre a mão de obra qualificada e a empresa.

Borsari: Iremos adequar a legislação de incentivos, fazer gestão de Capivari nas Câmaras de Comércio e Indústria, Estreitar o relacionamento com a Fiesp e criar um Distrito Industrial para pequenas e micro empresas.

O Semanário: Sabemos que as Prefeituras estão com dificuldades de orçamento, por conta dos cortes nos repasses do Governo Federal e queda na arrecadação. Qual é a sua visão como administrador para superar os limites financeiros e não deixar a qualidade dos serviços em segundo plano?

Albiero: São duas frentes de luta. A primeira, é engrossar e, se possível, liderar um amplo movimento nacional de enfrentamento a essa tendência demonstrada pelo governo golpista que se instalou na presidência da República, a começar pelo convencimento dos congressistas a não aprovar a PEC 241, que congela investimentos cruciais para o país pelos próximos vinte anos. A outra frente é reduzir despesas sem atingir setores essenciais, como educação, saúde, segurança e o próprio funcionamento da máquina administrativa. Nesse cenário, governar exige criatividade e muita disposição de fazer o que tem de ser feito, com aquilo que se tem disponível, “até que haja condições melhores que permitam fazer melhor ainda”, como diria Mário Sérgio Cortella.

Proença: A crise financeira causada pelo PT e PMDB fez recuar muitos investimentos nos municípios. Os principais efeitos são cortes de verbas e aumento do uso do serviços públicos, principalmente a saúde. Isso provocou a falta de medicamentos nos postos. Em Capivari, estudamos a melhor forma de acabar com essa falta, aumentamos a variedade e a quantidade de medicamentos nos postos. Buscamos, desde que éramos vereadores, recursos para a Santa Casa e para os serviços de pavimentação e recapes de ruas. Esse trabalho nunca parou. Ainda temos muito a fazer. Os recursos continuarão a chegar e investiremos nessas áreas. Com o incentivo às novas indústrias e ampliação de outras já existentes, aumenta a arrecadação com a qual investiremos em benfeitorias para Capivari.

Borsari: Vou reduzir o número de secretarias, cortar os cargos em comissão meramente político, reduzir os custos com contratos supérfluos e renegociar aqueles que estão praticando preços diferente da realidade de Capivari. Esperamos economizar em torno de R$ 10 milhões por ano com essas medidas.

O Semanário: Quais as propostas de lazer, cultura e turismo para a cidade, levando em consideração que o município reúne elementos culturais e naturais relevantes para o Turismo Regional?

Albiero: Sim, é verdade. Temos uma riqueza cultural que, ao longo dos anos, vem sendo explorada de forma inadequada. Veja o grande exemplo do que se faz, aliás, do que não se faz em torno da figura de Tarsila do Amaral, que tem alto potencial para contribuir com a elevação dos padrões culturais de artistas locais, tornar-se referencial turístico e creio que seja possível até mesmo pensar em itens de lazer a partir dessa referência. O primeiro passo é ter boa vontade, constituir uma comissão com ampla representação da sociedade e traçar metas, estratégias, explorando o que houver de disponibilidade dos governos federal e estadual para essas finalidades. As propostas nascerão dos debates com a sociedade, particularmente no âmbito dessa comissão.

Proença: Justamente por Capivari ser a Terra de Tarsila do Amaral vamos valorizar esse ícone da cultura internacional. Construiremos o memorial em sua homenagem na antiga Estação da Fepasa. Vamos incrementar projetos já em andamento como o Arte e Cultura na Praça, Arte e Cultura nos Bairros, Coreto Musical, Auto da Páscoa, Natal Luz e Parada de Natal. Vamos reformar e restaurar o Museu Cesário Motta, e dar maior incentivo e apoio aos encontros de motociclistas, carros antigos, aeromodelismo e jipeiros.

Borsari: Nossas propostas para essas três áreas levam em consideração resgatar a memória de Capivari. Para isso, iremos implantar: o “Domingo no Parque”, evento realizado no Parque Ecológico, a “Estação Cultura”, nas dependências da antiga Estação Sorocabana e o Circuito Turístico, Histórico e Rural de Capivari, incentivando o Turismo em nossa cidade e oferecendo oportunidades de entretenimento para a nossa população.

O Semanário: Quase que todos os anos, moradores sofrem com as enchentes no período de chuvas. O que será feito para resolver esse problema? Tem solução? Esse é um drama que nenhum prefeito jamais conseguiu resolver.

Albiero: Se existe solução, técnicos capacitados é que deverão dizer, e eles serão chamados a se pronunciar logo nos primeiros dias do novo governo, até porque a posse será em janeiro, mês em que são comuns tais eventos. Se não houver solução técnica que permita ao morador permanecer no lugar em que fixou residência, será necessário um plano de evacuação dos locais atingidos, destinação adequada aos prédios esvaziados e aproveitamento racional do espaço, de modo a que não volte a ser ocupado para habitação – resguardado sempre o absoluto respeito aos moradores.

Proença: Acabar definitivamente com as enchentes não tem como. Mas podemos amenizar o problema. Nosso trabalho junto com a Defesa Civil tem sido eficiente para retirar a população ribeirinha de suas casas pouco antes da cheia do rio. Estamos construindo casas populares e um dos principais critérios de distribuição será a necessidade de retirar essas famílias das áreas de risco. Vamos revitalizar as áreas de preservação permanente às margens do rio, evitando o retorno e a construção de novas moradias nesses locais. Também vamos reforçar o trabalho de educação e conscientização da população para evitar o lançamento irregular de lixo e entulho no rio e córregos.

Borsari: O planeta está passando por mudanças climáticas que afetam toda a população. Hoje não basta somente desassoriar os rios. Temos que remover as famílias que estão em área irregular, recuperar as APPs, aprofundar a calha de alguns córregos ou rios, equipar e melhorar as condições de trabalho da Defesa Civil e agir rápido.

O Semanário: Como o senhor pretende melhorar a coleta e destinação do lixo?

Albiero: Há que se distinguir lixo – aquilo que não tem aproveitamento – de resíduos aptos ao reaproveitamento, ou seja, materiais recicláveis. Hoje, estima-se que a Cooperativa, da qual meu vice Zeca é grande colaborador, sem qualquer apoio do governo municipal, alcance 5% do total de residências e empresas de Capivari, o que tem gerado em média 15 mil quilos de material reciclável por mês. Nosso projeto é ambicioso, é ampliar a coleta para cem por cento da cidade, o que aumentaria em vinte vezes esse número. Seriam 300 mil quilos a menos de lixo comum, trezentos mil quilos a menos a serem transportados de Capivari a Paulínia. Além de ser saudável ao meio-ambiente, haveria uma elevada economia de recursos públicos, que poderiam ser aplicados em outras áreas essenciais, como saúde, educação etc.

Proença: Vamos rever os contratos e junto com toda a equipe envolvida na gestão do lixo urbano vamos chegar às melhores condições de atender de forma eficiente e moderna a nossa população. Em paralelo, aumentaremos as ações de educação ambiental a partir das escolas e nos grupos de terceira idade. Aumentaremos a fiscalização de posturas e de meio ambiente para a aplicação da legislação vigente a fim de punir o descarte irregular de lixo. E buscaremos a viabilização do funcionamento da usina de reciclagem de descarte da construção civil.

Borsari: Irei fortalecer a cooperativa de coleta de recicláveis, assim como já foi no passado. Iremos buscar recursos a fundo perdido para a construção de um aterro sanitário para Capivari (ou regional) e acabar com o depósito irregular existente em áreas na cidade (ex. Sgariboldi, Baterra, Santa Rita).

Continua na edição da próxima semana, com a segunda e última parte da entrevista.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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