Capivari

Capivari e sua verdadeira história II

12/05/2017

Capivari e sua verdadeira história II

ARTIGO

A Guarda Nacional

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Instituída em 1831, ficara, no que se referia a Capivari, incluída na secção de Porto Feliz, dada a proximidade de ambas as Vilas. O Conselho de Qualificação ficara assim constituído: Estanislau de Campos e Arruda/Manoel José de Almeida Leme/José de Camargo Penteado/Bento Dias Pacheco/Joaquim de Toledo Piza/André de Mello Almada/Manoel de Campos Penteado e Mello.

Qualificados os Guardas, em número de 97, o Capitão Corrêa Leite oficiou ao Presidente da Província denunciando irregularidades que dizia praticadas pela Junta de Qualificação, como a exclusão da Milícia, de numerosos cidadãos em condições de serem alistados.

Defendeu-se o Juiz de Paz, Estanislau Arruda nestes termos:

“Ilmo. e Exmo. Sr.

O Conselho composto de eleitores desta Vila, na forma da lei, deu baixa somente àqueles que manifestamente estavam excluídos da literal disposição da lei de 18 de agosto de 1831, e que indevidamente foram alistados quando não pensavam para reclamar, tanto assim que a maior parte desses homens nunca calçaram e outros que ordinariamente andam por esta Vila e em toda a parte de camisas e ceroulas por sumamente pobres, de maneira que nunca foram chamados para alguma eleição primária, o que prova que sempre foram inábeis, para a Guarda Nacional, não me constando e estando eu convencido que nenhum dos excluídos tinham cem mil reis de renda”.

Os guardas nacionais desempenhavam funções policiais e estavam subordinados ao Juiz de Paz, que os convocava para prestação de serviço, quando necessário.

A chefia da secção de cavalaria estava a cargo de Antonio de Arruda Amaral, o qual, em ofício ao Presidente informava: “tenho feito quanto está ao meu alcance, para conseguir a uniformização da secção de cavalaria que tenho a honra de comandar, apesar de S.Exia. o senhor Presidente me haver oficiado que a lei a este respeito é fraca e impotente, e é em resultado dos meus esforços que tenho conseguido alguns guardas se acharem fardados e espero que conseguirei brevemente estarem todos, o que não conseguiria se ainda estivesse com praças tão miseráveis que ainda vendendo quanto possuem, tinham com que se uniformizarem.

Permita V. Excia. que eu represente a necessidade de armamento, cuja falta sem dúvida, coopera para que os guardas se descansem sobre seus uniformes e  tem autorizado em algumas diligencias indispensáveis, donde resulta que a necessidade, servirem-se eles de suas próprias armas”.

A volta de D. Pedro

Os primeiros tempos da regência, organizada após o 7 de Abril, para governar o país em nome de D.Pedro II durante a sua menoridade, foram bastante agitados, havendo até sociedades sediciosas construídas para trabalhar por esse objetivo: a reposição de D,Pedro I no trono do Brasil. Capivari não deixou de abalar-se, também com esse fato, sendo bastante pitoresco o ofício que a esse respeito enviou o Juiz Arruda ao Presidente da Província, respondendo a circular alertadora, que recebera daquela autoridade. (Segue)

Cidadania

Providências urgentes para a segurança da população, que o responsável pelo setor, durante a noite percorra as ruas anotando as lâmpadas apagadas para serem trocadas. Também, os estacionamentos em frente a lotérica com placas especiais, que por falta de policiamento e punição continuam sendo desrespeitadas por péssimos e mal educados indivíduos.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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