Durantes várias décadas, o chardonnay tem sido um dos vinhos brancos de maior sucesso. É uma das castas mais conhecidas ao redor do mundo. De origem francesa, esta uva se adaptou muito bem ao mais diferentes terroir, sendo hoje a segunda casta mais plantada em todo planeta.
A Chardonnay é a favorita de quase todas regiões produtoras: conforme for tratada pode gerar desde vinhos longevos e complexos até brancos simples para o dia a dia.
A bebida pode ser leve e inflexível ou rica e untuosa, mineral e austera ou até exoticamente tropical e puxando para o abacaxi. Seus aromas dominantes são marmelo, limão-siciliano, maçã Golden, carambola, abacaxi, manteiga e giz.
Estilos comuns:
• Amadeirado e cremoso, podem ser encontrados em: Califórnia, Chile, Austrália, Argentina, Espanha e Côte de Beuane, na Borgonha, França.
• Sem madeira, leve e cítrico: pode ser encontrado em Macônnais e Chablis (França) e no oeste da Austrália.
O Chablis tradicional é a imagem do Chardonnay concentrado, inflexível, não acarvalhado – estilo inexistente em qualquer outro lugar. Embora alguns Chablis atuais venham sendo maturados em carvalho novo – o que gera vinhos mais redondos e menos inflexíveis, o estilos tradicional é clássico para peixes e frutos do mar.
Escolha Chablis jovem para sabores mais leves como o da ostra – para salmão reserve versões mais maduras, como premier ou grand cru. Este último tem peso suficiente até mesmo para peixes com molhos ricos ou queijos gordurosos.
• Espumante: Os “Blanc de Blancs” são elaborados exclusivamente com Chardonnay, os quais trazem o aroma manteigado, lembrando um brioche.
Uma sugestão de um “Blanc de Blancs” brasileiríssimo, é o 130 Special Edition Blanc de Blanc Brut. Feito no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves pela vinícola Casa Valduga.