Capivari

Circuito Sesc de Artes reúne diversas expressões artísticas na Praça Central

Praça Central de Capivari foi palco do Circuito Sesc de Artes (Fotos: Divulgação/Prefeitura de Capivari)

O Circuito Sesc de Artes foi realizado na última sexta-feira, 20, na Praça Central. Esta é a décima edição do circuito que envolve 110 trabalhos artísticos com cerca de 400 artistas em mais de mil ações gratuitas e livres para todos os públicos.

Durante todo o evento, os presentes puderam participar da atração “Realidade Virtual” que, em parceria com a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, disponibilizou cinco filmes dos quais os interessados eram convidados a experimentar uma tecnologia imersiva que abre possibilidades de novas formas de contar histórias. Para isso, a pessoa ao se sentar recebia um fone de ouvido e uma espécie de óculos com um celular acoplado. A partir do play era levada a outro local, de uma forma que as ações a faziam se esquecer de onde realmente estava.

Também ficou disponível, o “Leia – Biblioteca na Praça” que atraiu uma grande quantidade de crianças que podiam se sentar em bancos e almofadas e apreciar um bom livro. Além disso, as pessoas ainda podiam fazer a troca de obras ao levar um exemplar para casa, desde que deixasse outro nas estantes. Já o “Cavalete Andante” apresentou uma proposta diferente de arte. Um ateliê ao ar livre, onde os participantes foram convidados a experimentar técnicas de pintura, brincar com as tintas, explorar seu lado artístico e visual e também utilizar acessórios como espelhos, borrifadores, saleiros, gravetos e plástico translúcido para compor a sua obra.

A primeira atração a se apresentar foi o teatro “Os Coloridos”, da Companhia Os Crespos, que contou a história de duas araras, uma vermelha e outra amarela, que conversam sobre diferenças entre si e discutem quem é a melhor, até serem surpreendidas por uma arara azul e por seres de muitas cores. No espetáculo é questionado de forma lúdica e divertida o racismo e incentivada uma reflexão sobre a diversidade cultural e étnica do País.

Um tanto quanto inusitada, a intervenção “Camelô AM/FM”, interpretada por Calu Zabel, se apresentou no meio do público, circulando pela Praça Central e dialogando com as pessoas. Carregado de memórias cênicas, o carrinho do ambulante transporta os objetos que são usados nas histórias, coreografias e dublagens, em sua interação com o público e com o espaço. O intuito do artista foi uma análise do cotidiano dos camelôs, carroceiros e ambulantes que marcam presença nos centros urbanos.

Já a companhia circense de Brasília Nós no Bambu, apresentou o espetáculo “Mar sem Beira” e arrancou suspiros da plateia. A dupla realizou toda a apresentação com tripés artesanais de bambu.

Na história, com elementos de acrobacia, manipulação e formas animadas, dois seres de realidades extremas tentam vencer as diferenças para encontrar algo que os una.

Para fechar a noite, a animada cantora e compositora, Tássia Reis, fez o público cantar e dançar com as músicas do álbum “Outra Esfera”, apontado na lista de melhores CDs de 2016 pela crítica especializada. Em 2017, ela participou do coletivo feminino Rimas & Melodias e também lançou a música “Xiu!”, que mantém sua observação sobre o cotidiano em uma mescla de hip-hop, jazz e soul. No show, Tássia foi acompanhada pelo DJ 3D e por Lívia Mafrika.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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