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Claudia Ohana e Juliana Knust se apresentam em Cerquilho

Neste domingo (5), às 18h, o Teatro Municipal de Cerquilho recebe o espetáculo “Parabéns, Sr. Presidente In Concert”, com Claudia Ohana interpretando Maria Callas e Juliana Knust, Marilyn Monroe.

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do Teatro ou pelo site MegaBilheteria.com.

A limitação é de dois ingressos por CPF. Mais informações pelo InfoWhats (14) 9.9833-6199.

Imagem: Divulgação

Com texto de Fernando Duarte e Rita Elmôr, músicas inéditas de Maira Freitas e direção artística de Fernando Philbert, o espetáculo passará por seis municípios do estado.

Ele está dentro da programação do Edital ProAC Expresso, através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

A atriz Claudia Ohana, atualmente no ar na novela das 19h da rede Globo, acaba de completar 60 anos de vida e está celebrando do jeito que mais ama, nos palcos dos teatros.

Ao lado da atriz Juliana Knust, ela protagoniza o espetáculo “Parabéns, Sr. Presidente In Concert”, que fará apresentações em Barra Bonita, Botucatu, Cerquilho, Lençóis Paulista, São Carlos e Mogi Guaçu.

Com duração de 1h05 minutos, o espetáculo tem música original de Maíra Freitas e direção de Fernando Philbert, e narra o encontro de Maria Callas e Marilyn Monroe nos bastidores da festa do Presidente Kennedy. A história transporta a plateia para o ano de 1962.

Quem nunca viu a cena clássica de Marilyn Monroe cantando Happy Birthday Mr. President? A loira fez a versão de “Parabéns pra Você”, entrar para a história. Antes dela subir ao palco, com seu vestido de sereia rosa chá, grandes artistas se apresentaram, entre eles, Maria Callas, a atração mais aplaudida da noite.

O 45º aniversário do então Presidente John Kennedy, comemorado em 19 de maio de 1962, ficou marcado na mitologia dos anos 1960 com a imagem de Marilyn Monroe cantando um “Happy Birthday” tão sexy quanto histórico.

Nessa noite, Maria Callas foi ovacionada ao cantar “Habanera” da ópera “Carmen”. Callas e Monroe se conheceram rapidamente nos bastidores do Madison Square Garden.

O texto organiza um diálogo que expõe, ao mesmo tempo, as distâncias e as proximidades entre as duas, ressaltando a beleza do universo feminino em sua complexidade.

Em cena, dois dos maiores mitos da feminilidade do século XX: Marilyn Monroe, a mais absoluta encarnação da carência afetiva, e Maria Callas, uma voz de diamante em forma de mulher.

Dividindo o mesmo espaço por uma hora, as duas mulheres mais famosas do mundo, conversam e cantam sobre o universo particular de cada uma, sem imaginar que Marilyn iria falecer dois meses depois.

São duas mulheres icônicas que tiveram grande projeção e fins trágicos. A grande questão é como duas pessoas de universos tão distintos se relacionariam e o olhar diferente que tinham sobre uma série de situações.

Mais do que falar de Callas e Monroe, o texto aborda temas relevantes sobre o universo feminino. Em cena, as duas mulheres – independentes e bem-sucedidas – o que era raro nos anos 1960, falam com franqueza sobre assuntos ainda em pauta nos dias de hoje.

O espetáculo explora, graças ao duelo verbal entre as duas, o drama feminino dos tempos recentes, a divisão entre afeto e realização, o conflito diante do papel a desempenhar em um mundo ainda regido pelos homens.

A partir da diferença inicial entre as duas, a trama desnuda, com humor, ironia e deliciosas sutilezas de raciocínio o drama único que envolve muitas mulheres em nosso tempo. Fala de nós, hoje e não apenas de figuras célebres. A história está na esquina dos dias de todos os que enfrentam a luta da vida.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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