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Dicas para economizar

Quem tem filho sabe que o custo com o material escolar representa um gasto expressivo no orçamento da família, principalmente no começo do ano, onde os impostos e dívidas do final do ano anterior sempre ultrapassam o planejado.
Em 2013, o material escolar está 8% mais caro em relação a 2012, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Uma boa saída para economizar e evitar maiores dívidas é se reunir com amigos ou familiares para garantir produtos mais baratos em papelarias que vendem por atacado, deixando o orçamento leve e ensinando as crianças desde cedo a comprar apenas o necessário, e não se deixar levar pelo uso da propaganda de grandes marcas que incitam o consumo irresponsável de seus produtos.
A economia pode chegar a 29% em alguns itens. Existe ainda a possibilidade de negociar descontos com os atacadistas. O pacote de papel sulfite A4 custa em torno de R$ 14,90, mas o preço pode cair para R$ 11,99 na compra acima de dez unidades (19% mais barato). Na aquisição superior a 50 pacotes, cada um é vendido por R$ 10,50,onde registra o abatimento de 29%, se comparado ao preço original.
A marca e a capa do caderno, dependendo da propaganda de algum produto, também fazem diferença no bolso do consumidor. Um caderno universitário de capa dura com 200 folhas é vendido por R$ 12,90. Outro da mesma marca cuja diferença está na ilustração da capa custa, no mesmo estabelecimento, R$ 34,90, custando assim quase o triplo do preço de um caderno simples.

Especialistas
Economistas afirmam que comprar o material escolar em estabelecimentos com preços de atacado é vantajoso para o bolso do consumidor. É recomendável que os pais se unam a famílias dos amigos de seus filhos e até mesmo de outras salas para conseguir descontos e ofertas especiais. O ideal é comprar à vista e sempre pedir por descontos. O cartão de crédito somente deverá ser usado quando a loja oferecer um parcelamento sem juros.
Dicas
Pesquisar – A internet deve ser usada como ferramenta para comparar os preços.
Reaproveitar – Reutilizar itens usados na série anterior, como mochila e estojo, pode ser uma boa alternativa.
Livros – É possível se reunir com os outros pais da turma de seu filho e negociar a compra de livros didáticos diretamente com as editoras.
Tirar proveito – Pense em trocar livros usados com alunos de outras turmas. Separe o que pode ser reaproveitado e faça trocas com os pais de estudantes que estejam em outras séries.
Sebos – Em alguns casos, vale a pena procurar livros escolares usados em sebos. Porém, é preciso ter cuidado para comprar apenas exemplares em bom estado de conservação.
Compra – Não leve as crianças para hora de comprar o material escolar. A tendência é que elas escolham produtos da moda, com imagens de artistas ou personagens de desenhos animados de sucesso, o que faz com que custem mais caro.
Convênios – Alguns estabelecimentos comerciais têm convênios com empresas e com colégios para conceder descontos a funcionários e alunos. Se informe sobre isso antes de ir às lojas.
Limites – As instituições de ensino também não podem exigir que os alunos usem itens de marcas específicas ou que as compras sejam feitas em uma determinada loja.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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